Trabalhos foram realizados na beira-rio, em Tubarão, pela Funat, Serviços Públicos e voluntários durante uma manhã
Os participantes do mutirão de limpeza realizado nas duas margens do Rio Tubarão, na manhã de ontem, recolheram 2,2 toneladas de lixo e resíduos diversos.
A iniciativa, que teve como lema “Nosso Rio Tubarão Não é Lixeira”, ocorreu nas duas margens, no trecho entre as pontes Manoel Alves dos Santos (Morrotes) e Dilney Chaves Cabral (Fragoma).
De acordo com o engenheiro agrônomo Márcio Ronchi, presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente (Funat), foram encontrados os mais diversos resíduos, incluindo uma cama box.
“Mas o que mais chamou a atenção mesmo foi a quantidade absurda de lixo referente à alimentação, como marmitas, latas, garrafas e copos, todos jogados nas margens do rio, sem qualquer noção de civilidade”, lamenta.
Márcio diz que os pontos mais críticos foram embaixo das pontes do Morrotes e da Dilney Chaves Cabral, onde inclusive estavam pessoas que “habitam” no local, atrás da antiga rodoviária, embaixo do novo deck e na praça do chafariz.
“O pior é que existem contentores de lixo em quase toda a extensão da beira-rio, mas parece que as pessoas fazem questão de ignorar e atiram os resíduos a esmo”, pontua.
O mutirão é uma iniciativa da prefeitura de Tubarão, por meio da (Funat) e da secretaria de Serviços Públicos, e teve como participantes, ainda, voluntários de diversos grupos e entidades de Tubarão.
Crime ambiental
“Esperamos, sinceramente, que não sejam mais necessárias ações deste tipo, porque a população precisa ter esta noção de vida em sociedade e de cuidados com o meio ambiente. Lembrando que toda a bera-rio é considerada área de preservação permanente e, portanto, é crime ambiental, previsto em lei, que pode ser punido com multa e até reclusão”, reforça o presidente da Funat.