A morte de um morador de rua, registrada no início da semana, acendeu um alerta em Imbituba. Por conta do aumento no número de pessoas nesta situação, a maioria vinda de outras localidades, a cidade decidiu reunir os representantes de vários seguimentos para debater o assunto.
Dentre as ações propostas para mapear a situação, será realizada uma força-tarefa para identificar quem são os moradores. Segundo o tenente-coronel da Polícia Militar, Luiz Carlos Cruz, a questão é complexa e não é uma exclusividade de Imbituba. “Essa é uma realidade que assola vários municípios brasileiros. Por isso, ficou acertado que a Polícia Militar vai estar alinhada com a assistência social do município, para que, a partir de agora, seja feita uma força-tarefa para cadastrar e identificar quem são os moradores de ruas”, completa o comandante.
Com o cadastramento, segundo as autoridades, será mais fácil identificar, caso algum morador de rua ou pessoa em situação de vulnerabilidade social se instale na cidade. No encontro, também foram discutidas outras ações educativas que possam contribuir para a solução do problema.
Durante a reunião, foram levantadas alternativas para o atendimento às pessoas em situação de rua. “Também falamos sobre a segurança dos moradores, tendo em vista que alguns desses os andarilhos têm passagem pela polícia, inclusive, com dívida com a Justiça em aberto”, diz o prefeito Rosenvaldo Júnior. O encontrou contou com representantes do governo municipal, polícias Civil e Militar, além de assistentes sociais e vereadores.
Em Laguna, situação semelhante com a presença de moradores de rua é discutida por autoridades. Em abril, ficou também decidido que a cidade irá realizar uma força-tarefa para identificar quem são e de onde vêm essas pessoas, para que, em seguida, pudessem ser tomadas medidas cabíveis para os casos.