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Delegada Vivian Selig assume presidência de associação

30/04/2021 14:20

A delegada Vivian Selig foi empossada na noite desta quinta-feira como presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol-SC). Ela é a segunda mulher a ocupar o cargo. Por medida de segurança em função da pandemia, o ato ocorreu em cerimônia virtual a partir da sede da entidade, em Florianópolis.

Eleita em março em votação de chapa única, a nova gestão assume reforçando a bandeira da união da categoria na defesa das suas prerrogativas e na luta por demandas consideradas prioritárias, como a Previdência dos policiais civis, reposição inflacionária e plano de carreira dos delegados.

Formada em Direito, com especialização em Ciências Criminais e Gestão Pública e pós-graduanda em Direito das Mulheres, a delegada Vivian está há 15 anos na Polícia Civil catarinense. Teve passagem por Joinville e há 11 anos está sediada no Sul do Estado, onde ocupou o cargo de delegada regional em Tubarão. Ela sucede o delegado de Polícia Rodrigo Falck Bortolini no comando da associação. A nova diretoria é composta por 25 membros e terá como vice-presidentes os delegados Gustavo Kremer (1º) e Mauro Dutra (2º).

Em sua primeira manifestação no cargo, a nova presidente destacou que o período é de incertezas para a categoria, com desafios urgentes a serem enfrentados com energia. Ela pontua como urgências a busca por uma previdência digna, com integralidade e paridade, reposição inflacionária no sentido de recompor o poder real de compra dos policiais civis e o plano de carreira que possibilite aos delegados a célere ascensão na carreira.

“Os policiais civis de Santa Catarina estão desde o ano de 2013 sem reajuste e sem a obtenção de qualquer reposição inflacionária. Além do mais, não foram contemplados com as mesmas regras de previdência social dos militares federais e estaduais, o que causa um tratamento desigual entre as instituições que compõem a segurança pública. Não obstante, o plano de carreira atual da Polícia Civil de Santa Catarina prejudica a progressão funcional de seus integrantes, já que fica impossível a promoção na carreira pela falta de vagas nos seus últimos níveis”, elencou Vivian.

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