27 DE ABRIL DE 2024
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Cartilha é apresentada em guarani

Indígenas de Imaruí receberam cartilhas, traduzidas para a língua guarani, sobre violência doméstica e familiar

27/03/2024 06:00|Por Redação

Uma cartilha traduzida para a língua guarani sobre a Lei Maria da Penha e os tipos de violências contra a mulher foi apresentada num encontro na aldeia Tekoá Marangatu, em Imaruí. O material foi entregue pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

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A desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho, coordenadora da Cevid, afirma que a coordenadoria ficou muito satisfeita com o acolhimento que recebeu do cacique Daniel Kuaray, na comunidade do povo indígena de Imaruí. “O cacique Daniel chamou todas as mulheres e os homens para participarem e houve muita receptividade e acolhimento”, afirma a desembargadora. A juíza Naiara Brancher, cooperadora técnica da Cevid e a juíza Ana Luisa Schmidt Ramos, titular da Vara Única da comarca de Imaruí, também participaram do encontro.

Para a juíza Ana, foi uma honra e alegria ter sido convidada pela Cevid para participar desse relevante projeto no enfrentamento da violência doméstica no contexto das mulheres indígenas.

Segundo ela, foi um grande desafio e aprendizado. “Fizemos muitas rodas de conversa, tanto com as mulheres, com as cacicas, como também com as lideranças homens das três etnias de nosso Estado de Santa Catarina”. A magistrada explica que as protagonistas de todo o processo foram as próprias mulheres indígenas. “Por tudo isso, levar o produto de tão bonito trabalho, feito por elas e para elas, à aldeia Tekoá Marangatu, de etnia guarani, localizada em minha comarca de Imaruí, foi de grande emoção”.

Sobre o material

Idealizada pela Cevid do TJSC, em parceria com o Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPIn) e apoio do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), a ação faz parte do projeto Lei Maria da Penha e as Mulheres Indígenas, que tem como objetivo promover o acesso dos povos indígenas a informações sobre o direito das mulheres de viverem em ambientes sem violência. O encontro faz parte da programação da campanha informativa Março é Delas, da Cevid, sobre as mulheres e seus direitos, com atividades durante todo o mês.

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