Oficina destacou o uso da arte como ferramenta para inclusão de alunos com dislexia
Professores de Arte da rede municipal participaram da oficina “Dislexia através da Arte”, conduzida pelo Instituto DomLexia, com a educadora Nadine Heisler e a instrutora Karen Wassmer.
A atividade, parte da mostra “Engenhocas: Dislexia Quando Arte”, trouxe propostas inovadoras para refletir sobre a dislexia utilizando métodos artísticos e teatrais.
A oficina utilizou técnicas do Teatro do Oprimido, criado pelo dramaturgo brasileiro Augusto Boal, incluindo jogos, exercícios e o Teatro-Fórum, para incentivar a reflexão crítica e a troca de experiências entre os participantes.
O objetivo foi reforçar o papel do professor como agente fundamental na construção de escolas inclusivas, acolhedoras e sensíveis às diferenças dos estudantes.
Além da abordagem teórica, os professores tiveram momentos de prática e interação, discutindo estratégias pedagógicas que podem ser aplicadas em sala de aula para atender às necessidades de alunos com dislexia, promovendo empatia, escuta ativa e valorização da diversidade.
A mostra, organizada pelo Sesc em parceria com a Fundação Municipal de Educação de Tubarão, trouxe à cidade uma experiência inovadora de sensibilização sobre a dislexia por meio da arte. A secretária da Fundação, Marlise Nunes, destacou a importância da ação. “Trabalhar o tema da dislexia através da arte permite que nossos professores tenham contato com experiências significativas, despertando empatia e fortalecendo a capacidade de construir uma escola mais humana e preparada para acolher as diferenças”, afirmou.