Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme a ocasião!
E daí? Já assistiram a série da Netflix “Adolescência”?
Eu assisti, com o intuito de depois escrever algo aqui para vocês. Só que a história meio que deu um nó na cabeça. Então o negócio foi buscar a opinião da “assessora especial” da coluna, a psicóloga Rita Elisabete, que deu um show de explicação. Seguem alguns trechos:
“Adolescência é o momento da vida onde vamos decidir de que jeito seremos pro resto dela. Nosso caráter se forma nessa época.
A minissérie, que está na Netflix, tem uma história muito interessante e que serve pra conseguirmos entender um pouquinho do que é esse momento.
Costumo dizer, como psicóloga que atende adolescentes, que é crucial que o adolescente tenha liberdade de ir e muita informação quando voltar.
Na minissérie o protagonista tem uma família equilibrada, pai, mãe e irmã presentes e amorosos, escola dentro dos padrões, mora em um lugar com segurança que pode sair com amigos e voltar sem supervisão. Apesar de tudo isso, a família não o conhece. Ele sofre bullying de diversas formas, é inseguro, não conversa com seus pais e, infelizmente, comete um crime gravíssimo.
Quem passou pela adolescência e não sentiu algum tipo de animosidade e insegurança não viveu.
Mas nem por isso virou um transgressor. Então o que houve?
A história muito bem construída (não é real) vem nos mostrar que independente de tudo o que tivermos de ótimo suporte ou, ao contrário, de maus tratos, de más ou boas influências, nossas atitudes serão conforme as interpretações que fazemos sobre esses fatos.
Ter um pai agressivo não necessariamente faz o filho agressivo. Estudar numa escola pública não significa ter uma má formação. O contrário também é verdadeiro, ter uma família “perfeita” não necessariamente produzirá filhos “perfeitos”.
Nossas condutas têm causas multifatoriais, tanto de predisposição genética ou social. Um indivíduo é constituído de mil facetas e suas atitudes são de acordo com o que a sua cognição produz de tudo o que já vivenciou. Não existe o óbvio.
Ninguém tem culpa de nada, temos responsabilidade de buscar evoluir a fim de ajudarmos nossas crianças e adolescentes a crescerem saudáveis mentalmente, mas não viemos com bula, isso tudo é descoberto pouco a pouco.
Não se culpe nem culpe o outro, busque se conhecer e ao outro.
Seja presença”.
Médico
O marido chega no quarto, cheio de segundas intenções, provocando a esposa:
- Amor, vamos brincar de médico?
Ela respondeu:
- Do SUS ou particular?
- Não entendi. Qual a diferença?
- Do SUS só daqui a seis meses. Particular, 300 reais.
Impressão
Daí alguém me disse que a fulana teve uma má impressão minha. Já fui no celular e peguei o número de um amigo meu que mexe com conserto de impressora. Agora é só passar o contato para ela trocar os cartuchos...
Cartas
A psicóloga me disse que uma boa técnica para fugir de pensamentos raivosos é escrever cartas para as pessoas que a gente odeia e jogá-las no fogo. Adorei a dica, só não sei o que faço com as cartas...
Casamento
O cara que inventou o casamento era muito louco, tipo: eu te amo tanto, mas tanto, que quero envolver Deus e o governo na nossa relação...
Ressignificando
A tubaronense Daniela Corrêa, que venceu um tumor raro e transformou sua luta em um significativo livro, lançado recentemente. A contadora, apaixonada por leitura, conta toda a sua caminhada desde o diagnóstico da doença, na obra “Ressignificando a Dor”.
Data querida
A sobrinha Thayse Linhares Cogorni, aniversariante do dia. Parabéns, querida!
No rio
Na onda das fotos-desenhos, a jornalista Letícia Zanetta de Matos, sua irmã, Daniela, e as filhas, Pérola e Maria Angélica, em recente viagem ao Rio de Janeiro.
Frase solta, que deveria estar presa:
“Tomara que o leão de hoje encontre o leão de amanhã e se matem antes de eu acordar.”