Incrível como nas gestões do PT a antiga Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, hoje denominada só de Correios, fica fadada a viver suas piores experiências administrativas, que vão desde grandes escândalos como o do desvio de recursos do fundo de pensão Postalis no segundo mandato de Dilma Rousseff, a reiterados relatórios de prejuízos anuais, estes em todos os anos em que o partido esteve à frente do Governo Federal. Prejuízos na arrecadação, atraso de pagamentos às empresas terceirizadas, entrega de comando sem qualquer critério a diretores militantes partidários, inchamento da máquina com criação de cargos de comissão, gastança de verbas com mídias que só servem como sustento à propaganda escancarada em favor do governo e outras coisas mais.
Expondo os clientes
E já não bastasse todas essas anomalias administrativas, agora surge a informação, admitida pela própria empresa quando lança um comunicado de alerta, de que houve, a partir do seu amplo sistema de informatização, um vazamento de dados pessoais dos clientes, como Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), e-mail, data de nascimento e número de celular. De acordo com a mensagem enviada aos clientes por e-mail, redes sociais ou no aplicativo, uma vulnerabilidade no sistema foi verificada no dia 13 de junho e permitiu o vazamento.
Problema solucionado
A assessoria dos Correios informou que o vazamento de dados “envolveu cerca de 2% da base de cadastro”, mas não disse qual o número absoluto de vítimas. Tudo bem que ela também adiantou que não houve “comprometimento dos serviços ofertados, tampouco de senhas ou credenciais”. E a falha de segurança foi “sanada”. Ok. O problema é que nas mãos do PT a empresa, propositalmente ou por pura incompetência de seus dirigentes nomeados, sempre entra num processo tipo “inferno astral”, e o que é pior: sem data prévia para acabar.
O período isolado que deu lucro
Aliás, eles não gostam que se fale sobre este assunto, e não à toa defendem certas narrativas procurando imputar ao governo passado tudo o que de ruim tem ocorrido nesses dois últimos anos. Dizem os militantes de plantão que certas ações antecedentes é que estariam sendo as responsáveis pelos prejuízos de hoje. Pura balela. A verdade é que desde o início do primeiro mandato do presidente Lula, em janeiro de 2003, até os dias atuais, com o petista já em seu terceiro período à frente do Governo Federal, os Correios só tiveram superávit nos anos da administração do ex-presidente Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022. Resumindo: apesar de todas as críticas disparadas pelos servidores de carreira, no papel de militantes partidários, contra a ideia de privatização defendida pelos dirigentes nomeados pelo ex-presidente, estes deixaram uma marca de administração enxuta, responsável e sem gastança. Tanto é que a empresa teve lucro.
