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MILTON ALVES

18/06/2025 06:00

Temos bons nomes

Estou ficando irritado com a tal proposição que tem refletido no noticiário político brasileiro, dando conta de que poderemos ter, concorrendo a uma das vagas ao Senado por Santa Catarina nas eleições de 2026, o vereador da cidade do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL), um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, também do PL. A ideia nasceu na cabeça do capitão da reserva do Exército na busca de garantir na futura legislatura uma bancada majoritariamente de direita no Senado e que se sustente dentro dessa ideologia, não trocando de lado, independentemente de se vai se manter ou não no partido pelo qual se elegerá.

A confiança no filho
Pensar que seu filho Carlos se manterá fiel a isto não é um engano de Bolsonaro. De fato, o vereador carioca cumpriria por oito anos, ou até mais que isso, já que o futuro não se pode prever, tudo aquilo que se imagina de um convicto liberal conservador. O grande senão é que Santa Catarina não me parece ter necessidade de importar candidatos com este perfil.

Temos de sobra por aqui
Existe na nossa atual conjuntura política, tanto no PL quanto em outros partidos de centro/direita, um número bem significativo de candidatos, nascidos aqui ou aqui residentes há muitos anos, que defendem e continuarão defendendo – talvez até mais que o próprio Carlos Bolsonaro - as ideologias de direita. E são candidatos ou candidatas que vêm se preparando para esta disputa há algum tempo. Santa Catarina não é o Amapá e muito menos o nosso eleitor gosta de se sentir num curral eleitoral. Alguém tem que ter a coragem de dizer isso a Jair Bolsonaro.  

Especialistas para os municípios
O Ministério da Saúde publicou o edital de adesão de estados, municípios e do Distrito Federal ao programa “Agora Tem Especialistas”, iniciativa voltada à redução das filas por consultas, exames, cirurgias e tratamentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa é a fase inicial preparatória que culminará na abertura de 500 bolsas de educação pelo trabalho, destinadas a estes médicos qualificados. Os estados e municípios têm até o próximo dia 30 para indicar ao ministério quais os especialistas que interessam. Todavia, existe um importante detalhe: é preciso especificar a estrutura disponível — como salas, equipamentos, insumos e medicamentos — e informar a quantidade de vagas para atuação dos profissionais.

Qual a demanda
Neste primeiro momento vai-se identificar a demanda de atendimento nas áreas prioritárias e mapear os estabelecimentos aptos a receber profissionais. Com o mapeamento concluído, o Ministério da Saúde publicará um novo edital para selecionar os 500 especialistas, que atuarão em hospitais regionais, policlínicas e ambulatórios. A previsão do governo é que o chamamento dos selecionados seja publicado na primeira quinzena de julho, com início das atividades para setembro deste ano.

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