E hoje vamos saber, de fato, se a prefeitura de Tubarão vai mesmo poder turbinar seus serviços de infraestrutura, criando uma moderna e portentosa frota de caminhões, máquinas e equipamentos complementares, reativando o antigo modelo das secretarias de Obras autônomas, com capacidade para desenvolver todos os serviços e manutenção nas áreas urbana e rural, evitando, ao máximo, contratar as famigeradas terceirizadas. É um sonho não só do prefeito Estêner Soratto como também do vice Denis Matiola e do próprio secretário da pasta, Fabiano Modolon. E o que o governador tem a ver com isso? Bom, ele é quem vai dar o dinheiro para montar essa moderna frota.
Mais barato e mais rápido
Aliás, algumas pessoas têm questionado se não é um contrassenso reforçar a própria estrutura quando muito se fala em privatizar e contratar serviços. Acontece que um levantamento feito mostrou aos novos gestores de Tubarão que os custos com manutenção de veículos e gastos com pessoal, que naturalmente serão maiores, ainda ficam abaixo do que se vai economizar, principalmente em obras de pavimentação, com a utilização de mão de obra e matéria-prima própria. Sem contar com a celeridade no processo de execução. Xô, licitações e suas burocracias.
Obra abandonada
E mais uma vez paralisaram a pavimentação da estrada da Jabuticabeira, extensão da estrada de Congonhas, que liga nossa cidade à rodovia SC-100. Com o afundamento de parte da pista nas proximidades da cabeceira da ponte sobre o rio Congonhas, onde, segundo os especialistas em solo, é de fato o local mais instável de toda aquela região assentada em cima de um banhado, a Confer Construtora – responsável pela pavimentação – decidiu por recolher as máquinas até que a prefeitura de Jaguaruna decida, em conjunto com o governo do Estado, que foi quem deu o dinheiro, o que se vai fazer.
A base reforçada
O certo é que sem uma base sólida, reforçada, com material especial, que pode ser desde uma extensa camada de pedras até telas, mantas ou blocos de isopor, não adianta colocar nada ali. Se naquele trecho a estrada já afundou em alguns pontos, imagina depois do asfalto, com o tráfego pesado passando por cima. Será dinheiro jogado fora, sem contar os riscos aos motoristas e demais usuários.
Pagando se faz
E para quem não entende por que, então, a Confer não implanta essa base, é preciso dizer que ela não foi contratada para isso. A licitação que ela venceu não previa a necessidade de implantação deste material. Ninguém previu. E se previu, não se importou em colocar no orçamento. Por isso, ela deixou a obra. Vai aguardar a decisão dos contratantes sobre o que será feito. Nada que um aditivo, liberando recurso para compra do material e execução deste serviço extra, não resolva.