O prefeito de Florianópolis e atual presidente da Federação Catarinense dos Municípios, Topázio Neto (PSD), não tem nenhuma intenção de deixar o partido – não por enquanto –, apesar de se posicionar contrário à idéia de que a sigla tenha uma candidatura própria ao comando do estado, confrontando com o atual governador Jorginho Mello (PL). Topázio não esconde de ninguém que é amigo pessoal do governador, apoia o modelo de governo desenvolvido e também é grato pelos investimentos que Mello tem feito na capital em parceria com a prefeitura municipal.
A proposta é coligar
Numa conversa que tivemos ontem pela manhã, antes que fosse integrar o grupo de autoridades que esteve ao lado do governador na edição tubaronense do programa “SC Levada a Sério”, ele reafirmou a ideia de que o melhor seria a união com o atual governador, cabendo ao PSD a indicação de alguns nomes para a majoritária, como o de João Rodrigues para uma das vagas do Senado, por exemplo. Aliás, situação que também é defendida nacionalmente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que é amigo pessoal tanto de Jorginho quanto de João Rodrigues.
Discussão antecipada
“Enquanto não tivermos o martelo batido nas convenções, vou estar permanentemente na luta para que em outubro do ano que vem estejamos juntos, e não contra o governador. De qualquer forma é preciso esperar, pois muita coisa ainda pode acontecer até lá. Aliás, essa discussão foi muito antecipada. Sempre defendi que deveríamos esperar um pouco mais, todavia, como resolveram antecipar, me sinto obrigado a manter meu posicionamento a favor da coligação”, completou o prefeito.
Prometer eles prometem
Os recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) serão pagos integralmente a estados e municípios conforme garantiu o Ministério da Cultura. De acordo com a ministra Margareth Menezes, a Lei Aldir Blanc segue firme e o MinC e a Casa Civil vão assegurar a continuidade do investimento para fortalecer o setor cultural em todo o Brasil. Para a ministra, a lei é uma mudança de paradigma, uma conquista do setor cultural e da sociedade brasileira. Ela destaca que a aplicação dos recursos da Lei Aldir Blanc é obrigatória. E, por isso, o governo federal vai transferir integralmente os valores para estados e municípios para que o setor cultural continue tendo acesso.
Prestar contas
Para receber novos repasses da Lei Aldir Blanc, estados e municípios devem demonstrar que já utilizaram 60% dos recursos que receberam em 2023 e que estão investindo diretamente em cultura. Em julho de 2025 será feita análise desse fluxo de execução. O Ministério da Cultura reforça que a pasta tem realizado um intenso trabalho de articulação para aumentar o alcance da Pnab por todo o Brasil.