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MILTON ALVES

07/08/2025 06:00

Eles é que foram golpeados    

Não tem aquele ditado: “o capeta faz a panela, mas se esquece da tampa”? Pois então. Depois de dois anos e meio da última eleição presidencial, eleição que antecedeu a este período em que estamos atravessando com uma enorme instabilidade política e insegurança jurídica, essa última em decorrência de inquéritos judiciais, alguns eivados de irregularidades com a clara intenção de punir políticos de oposição e mais de mil brasileiros, homens e mulheres, autodenominados “patriotas”, que por não se convencerem da legalidade daquele pleito, resolveram protestar em Brasília em janeiro de 2023 e acabaram presos sob acusação de terem tentado um golpe de Estado, se descobre que foram eles os golpeados.

A barreira contra a desinformação
Sim, golpeados, enganados, traídos por uma eleição totalmente manipulada por uma máquina de censura, denominada “Barreira Contra a Desinformação”, que começou a ser montada dois anos antes por agentes americanos, com aval e organização do próprio Tribunal Superior Eleitoral do Brasil, e participação de ONGs, veículos de imprensa, sindicatos, influenciadores digitais, agências de checagem, jornalistas, comunicadores e, óbvio, os partidos políticos que venceram o pleito.

Partido Democrata dos EUA
E o pior, contrário à lei que não permite que nas eleições brasileiras se use qualquer recurso vindo do exterior, todo este aparato criado para esmagar a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro foi patrocinado com milhares de dólares, pelo partido Democrata dos Estados Unidos sob coordenação de agências ligadas ao governo do ex-presidente Joe Biden. “Barreira Contra a Desinformação”, que serviu mesmo foi para calar as vozes da direita brasileira, derrubando perfis, blogs e sites de simpatizantes na internet, e amordaçar os discursos da campanha de reeleição do então presidente, fazendo com que Lula voltasse ao poder.  

Documentos americanos 
E todas essas denúncias, com nomes das agências, empresas e pessoas envolvidas, acompanhadas de vídeos, fotos, gráficos, planilhas de gestão e mais uma imensidão de documentos que servem de prova, só vieram à público porque aconteceu, ontem em Brasília, uma audiência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, comandada pelo deputado federal paranaense Filipe Barros.

O agente desertor
Na ocasião foi ouvido Mike Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, que fez parte do projeto e, diante de tanta irregularidade que se enxerga hoje no Brasil, resolveu falar. Segundo ele, o que foi feito interferiu diretamente na democracia brasileira, com a utilização de milhões de dólares financiados por órgãos ligados ao governo Biden. Dinheiro usado, repito, para calar os eleitores de Bolsonaro, censurar redes sociais e manipular o debate público em pleno período eleitoral. Gravíssimo.

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