Esqueceram a gente? Nos deixaram para depois? Desrespeitaram Tubarão e região? Nem tanto. Penso que o fato da Bacia do Rio Tubarão ter ficado de fora do programa que sustenta o pedido do Governo do Estado junto à Assembleia, para contrair junto ao Bird um empréstimo de mais de meio bilhão de reais, na cotação de hoje, tem muito mais a ver com a falta dos projetos do que má vontade dos governantes. “Ah, mas o responsável pelos projetos era exatamente o governo estadual” - poderia alguém me alertar, só que não é bem assim. Neste caso, o próprio governo havia se comprometido a fazê-lo e atrasou, e tem sido muito cobrado por isso. Só que esta novela é de décadas. Entra ano, sai ano e sempre foi assim. Ficamos esperando que os “outros” façam. Agora, vamos ter que esperar que eles façam, se quisermos dinheiro para a dragagem.
A solução é a LDO
Mas não há de ser nada. A decisão de incluir uma previsão de R$ 70 milhões na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 para aplicar em obras que possam nos proteger de futuras cheias foi um grande passo. Aliás, estratégico, por parte dos deputados da Bancada Parlamentar do Sul. O sinal dado ontem por deputados de outras regiões, na primeira avaliação sobre o PL do pedido de autorização, por parte da CCJ da Assembleia, foi vermelho em relação à emenda que os nossos deputados queriam incluir no PL. Para evitar uma derrota em plenário, ou até mesmo na própria comissão, fez com que os nossos deputados procurassem conversar com o governo e receber dele a promessa de recursos para o ano que vem. Agora é esperar os projetos e ver o que acontece ano que vem.
Gripe em alta
A preocupação dos dirigentes da Fundação Municipal de saúde de Tubarão quanto à baixa presença de idosos, crianças e gestantes na primeira etapa da campanha de vacinação contra as gripes tem razão de existir, e além do que seria normal, pois os casos de contaminação cresceram muito em todo o Brasil. O que já não tem acontecido com os casos de covid. Em 2025, até o dia 5 de abril, foram registrados 175.694 casos de covid-19 no país e 1.236 óbitos pela doença. O problema é que o informe aponta aumento nos casos de influenza e vírus sincicial respiratório (VSR) no país. Na vigilância sentinela de síndrome gripal, o documento aponta que foi observada uma tendência de aumento na positividade dos vírus influenza, principalmente influenza B e influenza A (H1N1). Conforme a publicação, nas SE de 12 a 14 a influenza A cresceu nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.