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MILTON ALVES

09/07/2024 06:00

A grande bandeira

Se existe algo que ficou bem claro durante o Cpac Brasil 2024, o grande evento político conservador da América Latina, que aconteceu sábado e domingo no Expocentro de Balneário Camboriú, reunindo nos dois dias mais de 3.500 pessoas, é de que a direita brasileira vai ter que marchar, mais do que nunca, unida e predestinada a vencer nas urnas, já a partir de outubro, se quiser mudar o rumo das coisas e evitar que continue a perseguição a seus membros e simpatizantes, num movimento já considerado por muitos como uma ditadura do Judiciário, algo que vem ganhando forma nas mais variadas ações e sentenças de membros da Suprema Corte.

O encontro da paulista

Não por acaso, vários dos palestrantes de Balneário Camboriú falaram da importância do domingo, dia 14, quando deve acontecer uma grande manifestação de repúdio na Paulista, em São Paulo, contra as ações do ministro Alexandre de Moraes, que continua com inquéritos abertos há mais de ano, contrariando leis; mantendo pessoas presas sem que tenha havido o cometimento de crimes por parte das mesmas; e definindo o que pode e não pode em relação às manifestações pessoais, sejam elas em público, pelos canais de comunicação ou pela internet.
 

O impeachment de Alexandre

O poeta, escritor e jornalista Adrilles Jorge, um dos palestrantes no Cpac, não mediu palavras para definir o momento: “Não adianta falar de princípios e valores sem falar de realidade e ação objetiva. A única forma de começar a restaurar a democracia do Brasil é pedir - democraticamente - o impeachment de ministro abusador. Toda liderança, todo jornalista, ativista, político, que não pede impeachment de quem está destruindo a liberdade, torturando, censurando e prendendo pessoas, está traindo seus princípios”, destacou o palestrante. Adrilles nos concedeu uma entrevista (foto) na qual falou sobre os contatos que tem feito com colegas presos, ou exilados em outros países, em consequência das ações de censura do ministro do Supremo e está horrorizado com o que tem visto e ouvido. Adrilles, inclusive, faz o seguinte questionamento: se todo brasileiro pôde pedir o impeachment de Bolsonaro quando presidente, da mesma forma que pode pedir o do Lula hoje, por que não de um ministro da Suprema Corte?   

Diário do Sul
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