Contrariando muitas expectativas, o vereador José Luiz Tancredo recolheu suas armas. Em entrevista à Vera Mendonça, na Jovem Pan News, admitiu que a pesquisa interna do MDB indicou a pré-candidatura de Jair Tártari e confirmou que se licenciou por 30 dias da presidência da sigla, propiciando que o próprio Jair assuma o posto pelo mesmo prazo. É uma jogada tática. Na entrevista, deixou claro que o partido precisa estar representado na chapa majoritária. Indiretamente, está falando da possibilidade de o MDB apoiar Estêner Soratto (PL) sem indicar sequer o vice, o que parece estar no radar geral neste momento. Ao fim dos 30 dias ele reassumirá a presidência e aí o debate interno vai entrar em uma nova fase.
Sem proporcional
Tancredo reafirmou que não cogitará a possibilidade de ser candidato a vereador. E deixou clara a disposição de compor inclusive com partidos da gestão atual, como PP e PSD, desde que o MDB esteja representado na majoritária.
O homem que parou a guerra
A guerra entre a prefeitura de Pedras Grandes e o governo de Santa Catarina parecia impossível de ser resolvida. O repasse da segunda parcela do convênio para a pavimentação da Rodovia da Imigração Italiana foi parar na Justiça. O prefeito Agnaldo Filippi (PP) insistia no que aparentemente mais tira o governador Jorginho Mello (PL) do sério: elogiar seu antecessor, Carlos Moisés. Mas a paz veio através do radialista e colunista Dura, que intermediou uma conversa serena entre as partes.
Nobel da Paz
A foto desta semana, com Agnaldo sorridente ao lado do deputado estadual Estêner Soratto (PL), foi comparada ao aperto de mãos entre os então premier de Israel, Yitzhak Rabin, e presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat. O papel de Dura foi exercido, em 1993, pelo então presidente americano Bill Clinton. Não sei se Dura merece um Nobel da Paz por isso, mas ao menos uma garrafa de vinho Goethe não pode faltar quando a obra ficar pronta.
