28 DE SETEMBRO DE 2024
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LÚCIO FLÁVIO

21/06/2024 06:00

Um jornal feito pela comunidade

Hoje, podemos comprar uma peça de roupa de uma loja da China pelo celular. Mas também é bom andar por aí, ver uma vitrine e encontrar uma roupa que procurávamos. Podemos pedir comida no conforto da nossa casa. Mas também é bom ir num restaurante, sentir os aromas, ser bem atendido.

Vimos isso na pandemia. Como sentimos falta de sair de casa! Mas o que importa é que podemos escolher. Uma coisa não impede a outra. Tem hora que fazemos tudo pelo celular, e tem horas que é melhor desconectar.

Com o jornalismo também é assim. Tem quem leia as notícias no celular e tem quem leia no papel. Tem quem veja TV, ouça rádio ou siga os portais de notícia. Tem quem faça tudo isso junto, e tem quem só se informe pelas redes sociais. Tem espaço para tudo e para todos os gostos.

Assim como o cinema não morreu quando surgiu a televisão, nem com as locadoras de vídeo e muito menos com as plataformas de streaming, o jornal também sobreviveu quando surgiu o rádio, quando veio a TV e mesmo agora, com a internet e as redes sociais.

Porque um jornal local traz em suas páginas o que verdadeiramente importa para quem mora aqui. Uma guerra no outro lado do mundo é importante, lógico, mas uma só pessoa assassinada na nossa esquina é muito mais relevante e preocupante, para todos nós.

Há também um outo motivo: o jornal é uma espécie de agenda e também de ata. Nele, publicamos um relato diário, mas que fica registrado para a história, do que a nossa comunidade e a nossa região vão construindo ao longo dos anos.

As nossas lutas e os nossos desafios. As nossas misérias e as nossas conquistas. Um relato diário e histórico, que quando for consultado pelas gerações futuras mostrarão um recorte do que somos hoje como sociedade, e o que deixamos como legado para os que nos sucederão.

Muitos assuntos publicados no Diário do Sul entram na ordem do dia, pautando outros veículos de comunicação e promovendo o debate, o que é fundamental para o crescimento da nossa cidade e da nossa região.

Mas o Diário do Sul não é apenas uma referência em jornalismo de política e economia. Nas páginas do DS apoiamos o esporte da nossa região, os desportistas amadores e os profissionais. Divulgamos artistas e incentivamos a cultura regional.

Publicamos vaquinhas para ajudar quem precisa. Fazemos matérias especiais, com campanhas de conscientização. Do Janeiro Branco ao Dezembro Vermelho. Provocamos reflexões.

E o Diário do Sul mantém seus leitores porque se atualizou nestes 30 anos. Só nas redes sociais temos 175 mil seguidores. Mas é o impresso que nos confere identidade e relevância, o que faz do Diário do Sul um dos mais importantes jornais do estado.

O DS sempre teve ótimos jornalistas e colunistas e uma diagramação moderna e de fácil leitura. Com o Cartão DS e a Revista Tudo, o jornal reforçou a identificação com a região. Com o jornal nas escolas, os alunos são despertados para o hábito da leitura.

Como instrumento pedagógico, o jornal contribui para que o aluno melhore o vocabulário, a escrita e a interpretação de textos. Além disso, ler exercita a memória, estimula o raciocínio, a criatividade e a comunicação, e ainda conecta o aluno com a sua realidade cotidiana, através das notícias locais.

Por fim, é preciso lembrar que um jornal é feito por muitas pessoas. Sobretudo, com a história delas. E quantas histórias foram contadas nestas três décadas de Diário do Sul?

É fácil constatar como a trajetória do Diário do Sul está entrelaçada com a história da região e de cada um que lê o DS. Quantos já saíram no jornal? Ou seus parentes, ou seus amigos? Alguns escreveram artigos; outros saíram em reportagens, em colunas; outros são nossos anunciantes, assinantes, leitores.

A história do Diário do Sul é a história de todos nós. Alguém já disse que “um bom jornal é a comunidade falando consigo mesma”. Por esse ponto de vista, podemos dizer que o DS é um bom jornal porque é feito por toda a comunidade, por todos nós. Então, parabéns a nós todos. E muito obrigado a cada um de vocês, que nos ajudam a fazer o Diário do Sul.
 

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