Terça-feira, 18 de março de 2025
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JOSÉ WARMUTH

07/02/2025 06:00

Uma vovó no consultório do oculista

Vovó Ernestina, 85 anos, compareceu ao SUS para marcar  consulta com o seu oculista.

O funcionário, examinando a agenda do doutor Alfredo, comunicou: 

- Dia 10 de setembro, às 10 horas.

- Mas isto é daqui a seis meses, moço! Eu nem sei, com a idade que tenho, se até lá ainda estarei viva.

- Se por acaso a senhora falecer, manda dizer para que eu possa marcar a sua hora para outro...

Seis meses depois, vovó Ernestina entrou, tateando as paredes, no consultório do doutor Alfredo e já foi dizendo:

- Aqueles óculos que o senhor receitou na última vez que estive aqui, já não prestam mais.

- Vamos ver: sente nesta cadeira.

A penumbra, que é normal em consultórios de oculistas, fez com que Ernestina não enxergasse direito a tal cadeira.

- Dá uma ajudinha, doutor?

- Agora leia aquelas letras lá na sua frente.

- Que letras?

- Lá na parede. 

- Que parede?

- Vó, deixa ver os seus óculos.

Após conferir o “grau” do mesmo, anunciou:

- Vó, a senhora está usando o óculos antigo, que foi substituído!

- Bem que eu estava estranhando o estojo...

Ato contínuo, o doutor completou o exame e então falou:

- Mas há um novo problema: a senhora está com catarata.

- Ah, meu Deus! Tudo acontece para o idoso. Mais essa.

E agora, doutor?

- Tem que operar.

Ingenuamente, Ernestina pergunta: 

- E o senhor tem prática?

Incomodado com a pergunta, o doutor responde com um sorriso sarcástico:

- Tenho, sim. Eu até já operei a Catarata do Iguaçu, que é bem maior que a sua!

Diário do Sul
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