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JOÃO MARCELO FRETTA ZAPPELINI

18/07/2025 06:00

Não são excludentes

“Então, muita modéstia à parte, o que a gente fez foi quase um milagre. Sem um escritório de lobby, sem dinheiro, sem apoio partidário, a gente conseguiu colocar na mesa o único fator que está possibilitando a gente sonhar com Bolsonaro não condenado, com Bolsonaro na corrida presidencial”.
Eduardo Bolsonaro assumiu, sem meias palavras, que se esforçou para que o país fosse taxado para pressionar uma reversão na condução do processo do seu pai junto ao STF.
Reconhecer que Lula tem agido como provocador dos Estados Unidos não exclui concluir que o filho do ex-presidente também tem a sua parcela de culpa. E ela não é pequena.

Relações
As relações entre o Brasil e os Estados Unidos passam dos 200 anos e sempre foram de muito respeito e reciprocidade.
O que estamos vivenciando é uma mistura de ideologia provocativa do governo federal, uma direita incapaz de agir sem pensar no todo e um governo americano que atua criando instabilidade no mundo inteiro em proveito próprio.
Mais do que nunca, em 2026, precisaremos escolher alguém pragmático, avesso a loucuras e, principalmente, com a capacidade de gestão que um país como o Brasil merece.

Inoversasul
Pelo que se vê, a cidade acordou e os questionamentos a respeito da administração da InoversaSul se acentuaram.
Um dos pilares para a existência desta fundação seria o interesse público e, convenhamos, qual o benefício do cidadão tubaronense em ajudar a manter uma instituição extremamente dispendiosa e que, basicamente, se resume a administrar um colégio infantil e cobrar aluguéis dos locadores dos seus patrimônios?
Aliás, falando em patrimônios, o estatuto da própria fundação determina que, se extinta, todos os seus bens poderão ser revertidos ao município. Imaginem o combalido caixa da municipalidade receber valores milionários da venda, por exemplo, dos edifícios localizados na Pedra Branca, em Palhoça.
A mesma norma esclarece que, para ser extinta, deve haver uma proposição de dois terços dos componentes do conselho executivo, fato que demandaria habilidade política do atual prefeito em construir essa possível dissolução.
Tenho a absoluta convicção de que um ato dessa grandiosidade daria ao governo Soratto uma subida de patamar. Simbolicamente, seria histórico.

O amigo do amigo
Dias Toffoli foi citado na lista de Marcelo Odebrecht como sendo uma das pessoas que recebiam propina das suas empresas. Era denominado como “amigo do amigo de meu pai”.
Este motivo, por si só, já deveria ser o suficiente para que este ministro se declarasse impedido para julgar quaisquer processos de revisão da Lava Jato. Além de não o fazer, foi além.
Toffoli tem, sistematicamente, anulado os atos praticados pelo juiz Sérgio Moro. Nesta semana, em decisão monocrática, livrou o doleiro Alberto Youseff das sanções a ele impostas sob o argumento de que houve conluios entre o juiz paranaense e a promotoria.
Mesmo que tal argumento seja verdadeiro – e ele é –, é inadmissível que todos esses criminosos estejam sendo beneficiados sem que sejam consideradas as provas infindáveis que instruíram os processos e que não deixaram dúvidas de que houve uma série de malfeitos praticados por estas figuras perniciosas.
É uma inversão de valores vomitativa.

O amigo do amigo (2)
Para se ter uma ideia da lógica adotada por Dias Toffoli, criminosos como Youseff recebem o perdão sob a égide de uma tese torta e dissimulada, enquanto o jornalista Mário Sabino continua respondendo ao chamado “inquérito do fim do mundo” por justamente publicar, na revista Piauí, a reportagem intitulada “O amigo do amigo do meu pai”.

Na fazenda
Fiquei impressionado com o tamanho da estrutura construída para a festa “Na Fazenda”, que acontecerá amanhã, dia 19, em Ilhota Grande, interior de Gravatal.
A festa terá dois shows nacionais e mais uma dezena de outras atrações, entre bandas e DJs, que ajudam a defini-la como sendo o maior festival sertanejo do sul de Santa Catarina.
Os organizadores esperam que mais de três mil pessoas passem pelo evento. Vamos lá?

Estelionato
“Tudo é motivo de sigilo, tudo é motivo de sigilo. Você sabe que isso tem perna curta porque vai acabar. Eu vou ganhar as eleições e quando chegar o dia 1º de janeiro [de 2023], eu vou pegar o seu sigilo e vou botar para o povo brasileiro saber por que você esconde tanta coisa. Afinal de contas, se é bom, não precisa esconder”, disse Lula quando era candidato.
Porém, a realidade é outra. A Presidência da República já gastou mais de 55 milhões de reais com os seus cartões corporativos, sendo que 99,55% destes gastos são despesas classificadas como sigilosas.
Para se ter uma ideia, o governo Bolsonaro, em todo o seu mandato, gastou, aproximadamente, 41 milhões de reais. 
Não se trata de comparar o que era ruim com o pior, mas sim demonstrar o estelionato eleitoral a que somos submetidos de quatro em quatro anos.
Está na hora de acordar.
 

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