Os catarinenses acordaram envergonhados nesta quinta-feira (27), com o noticiário de mais uma operação de combate a suspeitas de fraudes em licitações em 17 municípios. Conforme as investigações, uma empresa de prestação de serviços de licença de uso de software na área da Saúde copiava os termos de referências e direcionava a licitação a seu favor, daí o nome da operação de “Control C”. A força tarefa do MPSC, através do Geac e Gaeco, cumpriu 46 mandados em Florianópolis, Jaguaruna, Tubarão, Balneário Arroio do Silva, Araranguá, Palhoça, Pescaria Brava, Balneário Piçarras, Cocal do Sul, São Ludgero, Penha, Garopaba, Capivari de Baixo, São José, Laguna, Blumenau e Criciúma. Sem querer antecipar julgamentos, a ação deixa no ar suspeitas de desvios de dinheiro público, uma praga que parece não ter fim.
Mensageiro
Outras tantas operações similares já foram realizadas em SC, como a recente Mensageiro, quando 28 prefeitos foram presos e respondem a processos de suspeita de corrupção de desvio de verbas públicas na coleta de lixo e saneamento. A malversação virou o “esporte preferido” na administração pública catarinense. Uma vergonha que se repete.
Porto de Itajaí
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-SC) e o Sindicato dos Engenheiros (Senge-SC) contestaram a nomeação do advogado André Leme da Silva Fleury Bonini para o cargo de Diretor-Geral de Engenharia do Porto de Itajaí. Sem formação na área, a indicação compromete a segurança, qualidade e eficiência das operações portuárias, dizem as entidades.
Senado
O vídeo que roda nas redes sociais, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro diz “ainda ter esperança de que João Rodrigues sairá ao Senado” e que “o Jorginho teria uma reeleição tranquila”, põe mais pressão na candidatura do prefeito de Chapecó ao governo do Estado e dá a sensação de que no final haverá uma composição para garantir a vitória da direita em Santa Catarina.
