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Comerciante tubaronense revela paixão por cafés

14/08/2019 06:00

Cappuccino, expresso, latte, macchiatto, mocha. Não importa o tipo, o café faz parte do dia a dia de milhares de brasileiros. E é a bebida preferida de alguns que, não satisfeitos em apenas apreciar, também preferem caprichar na própria receita.


O comerciante Gladston Burin, de Tubarão, é apreciador da bebida. Ele, que já morou fora do Brasil, experimentou café de cerca de dez países diferentes. “Morei 17 anos na Inglaterra, e sempre trabalhei com comida. Uma das empresas onde atuei era uma rede de

pizzaria. Fiz alguns cursos sobre bebidas, e uma delas era o café. Foram dois dias de aprendizado no curso em Londres”, conta.


Entre os cafés favoritos de Gladston estão os lavazzas intense e oro. “Um café intenso após acordar é essencial para o dia fluir bem”, afirma o comerciante, que consome, em média, duas xícaras de café ao dia, “porém, de qualidade”.


Além disso, ele diz que gostaria de conhecer mais sobre os cafés do Brasil. “O problema é que exportamos os melhores grãos. Esse lavazza, por exemplo, é feito com grãos brasileiros e, em Torino, só fazem a torrefação”.


Para ele, o melhor café é aquele consumido em seguida. “Aprendi que o café que faz bem é aquele que você toma logo em seguida ao fazê-lo. Quando se deixa o café parado em uma garrafa térmica, a cafeína aumenta muito em pouco tempo. E não é a cafeína boa, diferente de quando você faz e toma na sequência. Por isso, não costumo tomar café de garrafa térmica”, explica.


Gladston, que morou em Londres, na Inglaterra, conta que trabalhava em uma delicatessen italiana na famosa Abbey Road (conhecida por causa dos Beatles). Lá, servia constantemente David Gilmour, integrante da famosa banda Pink Floyd.


“Ele morava nas proximidades. Então, vinha sempre tomar café e comer onde eu trabalhava. Já fiz café para ele. Pessoa muito simples. Sempre usava a mesma roupa, que era camiseta preta e calça verde desbotada”, conta Gladston.


Cafés especiais

Que o brasileiro é apaixonado por cafezinho, isso é fato. Mas a preferência pelos chamados cafés especiais é novidade. Enquanto o consumo do café tradicional cresce 2% ao ano, o dos cafés diferenciados aumenta, em média, 13%. Porém, a expansão não é recente. O mercado dos cafés especiais começou a ter notoriedade no ano de 2000. Segundo profissionais da área, a busca por esse tipo de produto vem do desejo dos consumidores de experimentar sabores mais diversos.

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Tatiana Dornelles

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