Réu do caso Isadora Viana, de 22 anos, foi condenado a 12 anos de prisão
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) recorreu à Justiça solicitando aumento da pena de um homem condenado pelo homicídio de Isadora Viana Costa, de 22 anos, em Imbituba, ocorrido em 2018. O julgamento, realizado em setembro, reconheceu o crime como homicídio qualificado por feminicídio, com pena fixada no mínimo legal de 12 anos.
No recurso, o MPSC argumenta que a culpabilidade do réu deve ser agravada, citando indução da vítima ao consumo excessivo de drogas, a prática do homicídio sob efeito de cocaína e o fato de não ter acompanhado Isadora até o hospital. Também destacam a disparidade física entre o acusado, praticante de jiu-jitsu, e a vítima. O Ministério Público ainda aponta conduta agressiva e hostilidade do réu contra autoridades, além do impacto do crime sobre a família da vítima, que deixou pais e uma irmã gêmea.
O caso aconteceu na manhã de 8 de maio de 2018. Após consumo de álcool e drogas, Isadora teria solicitado ajuda à irmã do réu, o que irritou o acusado. Cerca de 30 minutos depois, ele a imobilizou e a agrediu, provocando ruptura da veia cava. A perícia descartou que a morte tenha sido causada por overdose. O socorro foi acionado tardiamente, e a vítima não resistiu aos ferimentos.