Criminoso integrava grupo responsável por série de ataques violentos a bancos
Um homem de 61 anos, apontado pela polícia como um dos criminosos mais temidos do país, morreu em confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) ontem pela manhã, em Braço do Norte.
A Polícia Militar informou que o investigado, Lezenilton Luís Oliveira Teixeira, também conhecido como Coroa, é suspeito de participar do “novo cangaço”, ou seja, ataques criminosos organizados e violentos onde quadrilhas armadas tomam o controle de cidades para assaltos em agências bancárias. Um exemplo desse estilo de crime foi o registrado em Criciúma, em 2021.
De acordo com a polícia, Coroa tinha quatro mandados de prisão em aberto e era acusado de envolvimento em ao menos 13 assaltos a bancos no país. Segundo a PM, ontem, os policiais cumpriam um mandado de prisão, no bairro Vila Nova, quando o homem desobedeceu às ordens e sacou uma arma de fogo, tentando atirar contra as equipes. Diante da ameaça, os agentes reagiram e o foragido acabou atingido e morto. Segundo o Bope, nenhum policial ficou ferido na ação. Moradores informaram que Coroa vivia na cidade há menos de um ano.
Ficha extensa
O criminoso era investigado por uma longa sequência de assaltos a bancos com explosivos, ataques a carros-fortes e ações que aterrorizavam cidades do interior entre 2014 e 2016.
Um dos ataques mais conhecidos ocorreu em São Miguel do Araguaia (GO), em 2016, quando assaltantes invadiram agências do Banco do Brasil e do Bradesco, deixando 15 feridos e matando uma servidora do Ministério Público, de 27 anos.
A ficha criminal do foragido incluía acusações por roubo, incêndio, explosão, associação criminosa, falsificação de documento e latrocínio.