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Caso Isadora: júri pode durar três dias

Oficial de cartório acusado de matar namorada, em Imbituba, será julgado após sete anos; vítima tinha 22 anos na época

28/08/2025 06:00|Atualizada em 28/08/2025 07:49|Por Redação

Após sete anos, o oficial de cartório acusado de matar a namorada, a modelo Isadora Viana Costa, enfrentará júri popular no dia 3 de setembro. O crime ocorreu em Imbituba, na madrugada de 8 de maio de 2018. Na época, a vítima tinha 22 anos e o réu, 36.

Segundo o MPSC, o casal se conheceu em março de 2018 em Santa Maria (RS), cidade natal de Isadora, e começou a namorar. No dia 22 de abril, ela aceitou passar alguns dias no apartamento do namorado em Imbituba. Amigas da vítima relataram que o acusado era usuário de drogas, bebidas e remédios controlados e se tornava agressivo e descontrolado sob efeito das substâncias.

Na noite de 7 de maio, o réu passou mal e espumava pela boca. Isadora chamou a irmã do namorado para socorrê-lo. Ao entrarem no apartamento, encontraram o homem trancado no quarto; ele estava bem. Após a saída dos familiares, Paulo, segundo o MPSC, teve uma explosão de fúria e atacou Isadora, que foi imobilizada e sofreu diversos golpes no abdômen.

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O réu solicitou atendimento ao Corpo de Bombeiros, mas não acompanhou a vítima até o hospital, permanecendo no local e dificultando a investigação, segundo a promotoria.

Amiga envolvida   

O julgamento está previsto para se estender por três dias. Ainda segundo informações, uma amiga do réu, que seria advogada, também teria alterado a cena do crime. De acordo com o TJ, ela responde em outro processo, e aceitou o benefício de “suspensão condicional do processo”. 

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