O índice de 4,4% ficou acima da média nacional de 1,2% no período
Santa Catarina finalizou o primeiro semestre com um crescimento de 4,4% na produção industrial, segundo dados recentes do IBGE.
Esse desempenho supera consideravelmente a média nacional, que registrou avanço de 1,2% no mesmo período, entre janeiro e junho.
Com esse resultado, o estado ocupa a terceira posição no ranking nacional, ficando atrás apenas do Pará (6,9%) e do Paraná (5,2%).
Santa Catarina superou estados vizinhos e importantes polos industriais como Rio Grande do Sul (2,9%), Rio de Janeiro (2,5%), Minas Gerais (2%) e São Paulo, que teve queda de 2,1%.
O governador Jorginho Mello ressaltou a diversidade e a qualidade da indústria catarinense, além do compromisso do governo em apoiar o setor produtivo com políticas que favorecem geração de empregos e renda.
Crescimento
Todos os 14 segmentos industriais avaliados pelo IBGE apresentaram crescimento. Os destaques ficaram para a fabricação de produtos de metal, excluindo máquinas e equipamentos (19,7%), móveis (8,7%) e produtos minerais não metálicos (8,6%).
Também cresceram máquinas e equipamentos (7,9%), alimentos (4,2%) e têxteis (4%).
O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, destacou o programa Prodec, que tem impulsionado investimentos privados no estado e reforçado o apoio do governo à indústria local.
Na geração de empregos, o setor industrial liderou o saldo positivo em Santa Catarina, com 42 mil novas vagas no primeiro semestre. No total, o estado criou 80,4 mil empregos formais no período, conforme dados do Novo Caged.
Entre os ramos que mais abriram vagas na indústria, destacam-se máquinas e equipamentos, com 4,2 mil empregos, impulsionados pela produção de tratores e equipamentos agrícolas, segundo o Observatório da Fiesc.
A construção civil foi o segmento com maior criação de empregos na indústria, gerando 12,1 mil postos, seguida pelo setor têxtil, confecção, couro e calçados, que criou 6,1 mil oportunidades.