Neste Dia dos Pais, o cirurgião se diz orgulhoso de ter a medicina não como um trabalho, mas como paixão
Santa Catarina sempre foi o destino de muitos moradores de outros lugares do país e imigrantes estrangeiros. Caminho que o carioca André Calandrini Branco, cirurgião pediátrico do Provida, escolheu, em 1994, para exercer sua profissão e fixar residência. Atualmente o médico compartilha seu tempo de trabalho no Complexo Médico com a filha, Nicole, de 27 anos, que é psicóloga na instituição.
“Quando eu terminava a minha residência, no Rio de Janeiro, recebi o convite do dr. Jauro Soares, um dos fundadores do Provida. Gostei da ideia e vim conhecer a cidade. Deu certo e em seguida já estava morando em Tubarão. Adorei quando minha filha resolveu fazer a faculdade aqui e permanecer ao meu lado. A escolha dela em se dedicar à área da saúde talvez não tenha influência direta minha, porque sempre deixei que ela seguisse o seu coração, assim como eu fiz com o meu”, conta André.
Ele acredita que a vocação para estudar medicina surgiu na infância, ao ver seu tio, que era médico, atendendo os pacientes. “Eu estava decidido a ser cirurgião, mas não sabia exatamente qual área eu iria me dedicar, mas quando comecei a fazer procedimentos cirúrgicos no público infantil, achei fantástico. Poder dar uma sobrevida às crianças, talvez de muito mais anos. Poder salvar um paciente gravíssimo que não iria sobreviver se não fosse operado, oferecer uma qualidade de vida, é incrível”, destaca.
Neste Dia dos Pais, o cirurgião se diz orgulhoso de ter a medicina não como um trabalho, mas como paixão. Amor que ele se orgulha de compartilhar em família.
Orgulho
“Eu tenho um orgulho muito grande de ser pai da Nicole. Dessa menina que, desde pequena, me acompanhava no consultório. Pelo fato dela ter se tornado essa pessoa de muita bondade, delicadeza, muito dedicada, focada, uma grande profissional. Agora, atuando no Complexo Médico, onde frequentou como filha, é minha colega também. Aproveito sempre que temos um tempinho, nos consultórios, para tomarmos um café e matarmos a saudade”, completa.
Carinho e admiração
“Meu pai sempre foi uma inspiração. Sempre observei o cuidado que ele tinha e tem com cada paciente. Sua dedicação com as crianças e com as famílias delas, com pessoas que ele encontra e que o agradecem pelo trabalho que ele fez. Porque eu tenho a certeza que ele não esqueceu de ninguém, e isso me emociona e demonstra o carinho e o amor que ele tem em exercer a sua profissão. Hoje se me dedico à psicologia. Esse caminho vem da admiração e da valorização da vida, que aprendi com meu pai”, ressalta, Nicole Goldman Calandrini Branco.