O pacote de medidas econômicas para ajudar as empresas dos setores do comércio, serviços e turismo a recuperar o fôlego e voltar a gerar emprego e renda no Estado será elaborado de forma regional. As proposições foram incentivadas pela Fecomércio SC e apresentado ontem na Alesc.
Conforme a Fecomércio SC, o setor terciário foi duramente afetado no Estado desde o início da pandemia e começou o ano no negativo, com queda no volume de vendas e fechamento de postos formais de trabalho. A agenda com as proposições foi validada na reunião do Conselho de Representantes da Fecomércio SC e os sindicatos filiados à entidade serão os articuladores das medidas localmente.
Conforme o documento, “se nada for feito para alterar as proporções dos saldos de crédito das empresas e famílias em relação ao governo, assim como garantir novos prazos, reduções e/ou isenções, poderá haver um colapso financeiro e monetário no país”.
Segundo o presidente da federação, Bruno Breithaupt, as ações precisam ser implantadas com celeridade para garantir a preservação das atividades econômicas e amortecer os impactos negativos, mirando uma recuperação sólida. “A redução da carga tributária é uma alternativa viável para aliviar os empresários e ampliar a capacidade financeira de caixa e de investimento”, avalia.
A agenda recomenda, em caráter emergencial, a redução, postergação, parcelamento ou isenção de taxas e impostos de competência estadual e municipal. Entre as medidas de médio e longo prazo estão a desoneração das alíquotas do ICMS, enquanto as restrições estiverem vigentes, para compensar o ônus da diminuição na capacidade de atendimento e geração de volume de venda e/ou receitas; e a revisão dos códigos tributários municipais, com redução do ISS e IPTU para as atividades mais impactadas.