Entre as orientações principais está evitar o sol, especialmente entre 9h e 16h
Com a chegada do verão, pacientes em tratamento contra o câncer precisam redobrar os cuidados com a pele para evitar complicações.
A Secretaria de Saúde de Santa Catarina (SES) reforça que tratamentos como quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapia-alvo tornam a pele mais sensível e suscetível a reações adversas, principalmente quando exposta ao sol.
Os efeitos colaterais mais comuns decorrentes do contato com o sol incluem queimaduras, descamação e irritações graves na pele. “Alguns medicamentos e substâncias tornam a pele sensível à luz do sol. Por isso, é fundamental que o paciente pergunte ao seu médico sobre riscos específicos relacionados ao tratamento”, explica o diretor-geral do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), dr. Marcelo Zanchet.
Entre as orientações principais está evitar o sol, especialmente entre 9h e 16h, período em que a radiação ultravioleta é mais intensa. Quando for necessário sair ao ar livre, é recomendável o uso de chapéu de abas largas, óculos e roupas com proteção UV. Também é importante aplicar protetor solar com cuidado, já que alguns produtos podem irritar a pele sensível. O ideal é utilizar protetor solar com FPS acima de 50, de amplo espectro (com UVA e UVB), com base neutra, sem álcool ou fragrâncias, e testar o produto antes de aplicá-lo em grandes áreas do corpo.
“Mesmo o mormaço pode aumentar o risco cutâneo. Além disso, ambientes como praias e piscinas são contraindicados, pois a água pode irritar a pele ou estar contaminada, aumentando o risco de infecção”, alerta a médica dermatologista do Cepon, dra. Elisangela Boeno.