“Fui a prefeita que, comparativamente, fez as maiores entregas da história do município”, diz chefe do Executivo de Capivari
A prefeita de Capivari de Baixo encerra seu mandato no dia 31 de dezembro com números altamente positivos, segunda sua avaliação. O mandato da então vice--prefeita Márcia Roberg Cargnin iniciou de forma interina em 2 de fevereiro de 2023, e definitiva em 17 de julho, em razão do afastamento do então prefeito Vicente Corrêa Costa.
Passados quase 22 meses à frente do Executivo, a prefeita faz um balança positivo da sua administração e afirma que foi a prefeita que mais fez entregas, se comparado o período de governo e a quantidade de obras e realizações de seu mandato ao de outros prefeitos. “Afirmo sem medo de errar que, ao analisarmos as circunstâncias do meu mandato, em especial nos primeiros oito meses, e o curto período de 20 meses, aos prefeitos que me antecederam, fui a prefeita que fez as maiores entregas da história do município”, assegura Márcia.
Ela elencou algumas das obras e ações que considera mais importantes de sua administração. “A primeira entrega foi a obra de pavimentação asfáltica de dois trechos da Rua João Ernesto Ramos e de um trecho da Avenida Osvaldo Pinto da Veiga, da rótula da Praça da Bandeira até a entrada do Parque Diamante”, lembra a prefeita.
Desafio
Mas o primeiro grande desafio foi administrar politicamente a transição de governo, após o afastamento do titular. Passada esta fase, vieram outros dois desafios, que posteriormente se transformaram em duas grandes realizações: o primeiro, os danos à ponte no bairro Santo André causados pela enchente ocorrida em setembro do ano passado, que desestabilizou a estrutura das cabeceiras. O segundo, a obra da cabeceira da nova ponte ligando Capivari de Baixo e Tubarão, a Stélio Cascaes Boabaid.
Quanto à ponte no Santo André, Márcia interditou o tráfego pelo período necessário e realizou uma obra definitiva na estrutura, longe dos paliativos feitos em situações parecidas, anteriormente. Já na obra de construção da cabeceira e pavimentação do prolongamento da Avenida Paulo Santos Melo enfrentou a segunda situação de desgaste político e rompeu o contrato com a empresa que havia iniciado os trabalhos, mas exigia um aditivo de R$ 600 mil à obra, de valor inicial de R$ 3,5 milhões. “Foi uma situação muito desgastante, com a oposição insuflando a população contra nós, longo período de chuva, rompimento de contrato, nova licitação e outros problemas. Superamos tudo e a cabeceira e o prolongamento estão aí, entregues”, diz a prefeita.
Nestas duas obras foram investidos quase R$ 2,5 milhões em recursos próprios, segundo a prefeitura.
Investimento em enrocamento e nos servidores
Não foi só na reforma da estrutura da ponte do Santo André em que a administração foi desafiada a agir com urgência mediante as circunstâncias. O desmoronamento da barranca do rio Capivari, na altura da Rua Vandio Mario da Silva, também no bairro Santo André, fez com que fosse necessário um enrocamento no local, para evitar a evolução do problema e das consequências trágicas que poderiam ocorrer. Foram investidos aproximadamente R$ 1,2 milhão na obra. Foram colocados 825m² de rochas rente à barranca do rio, em uma extensão de aproximadamente 180 metros lineares.
Outra ação de emergência que aconteceu no último quadrimestre da administração foi a instalação de duas caixas d’água com capacidade de 40 mil litros, no bairro Ilhotinha. Este passou a ser o quarto reservatório do município.
Plano de carreira
Segundo a prefeita, enquanto superava dificuldades nos primeiros meses, ela também planejava ações que mexeriam com os servidores públicos. Assim, foi construído plano de carreira dos servidores da Educação, que colocou Capivari de Baixo no rol dos municípios que cumprem integralmente o piso nacional dos professores. O plano também contemplou um aumento real nos salários. Os demais servidores também tiveram um aumento real nos salários em 18%, segundo a prefeitura.
Obras de pavimentação totalizaram quase R$ 12 mi
Outros setor que recebeu pesados recursos, segundo a prefeitura, foram as pavimentações (asfáltica ou em lajotas), reperfilagens, sinalização viária e calçadas. Quase R$ 12 milhões foram investidos, em obras já finalizadas ou em execução. A maior parte desses recursos é vinculada.
As obras que se destacam dentre todas, pelos valores investidos, são a etapa 1 da Rua João Ernesto Ramos (R$ 1.011 milhão); Avenida Osvaldo Pinto da Veiga + Rua da Liberdade (R$ 625 mil); Ruas Rodinei Liberato, Emílio Honorato e travessas (596 mil); reperfilagens nas ruas Manoel Pedro Flor, João Goulart e José Domingos Bittencourt (R$ 1.240 mil); reperfilagem na Rua Santa Lúcia trecho 2 (R$ 555 mil) pavimentação em lajotas e calçadas em concreto das ruas Francisca Maria, José Severino Martins, João Martins Rodrigues, Joana Marcina de Jesus, Manoel Martins Rodrigues (Cristo Rei), João José Joaquim, José Luiz Cardoso (Alvorada) (R$ 929 mil); pavimentação da Rua Ludovico de Melo, no bairro Santo André (R$ 666 mil).
Ao todo foram contempladas 38 ruas. “Além de todos estes investimentos, estou entregando a prefeitura com recursos em caixa, com obras em andamento e com projetos prontos para serem executados pelo próximo governo. Encerro meu mandato com o sentimento que fiz o meu melhor e saio de cabeça erguida”, diz a prefeita.
Infraestrutura
Somadas somente as construções entregues pela atual administração, os valores ultrapassam R$ 10,5 milhões, de acordo com a prefeita. Deste total, aproximadamente 60% são recursos próprios. As principais delas são a construção da ESF Caçador (R$ 986 mil); reforma e ampliação do CEI Anita Brunel Alves (R$ 562 mil); reforma e ampliação da EMEB Pequeno Polegar (R$ 480 mil); sala de jogos na EMEB Vitório Marcon (R$ 586 mil); construção da nova sede da secretaria de Infraestrutura – primeira etapa (R$ 630 mil); reforma da ESF Santa Lúcia (R$ 424 mil); reforma da quadra do Bairro Santo André (R$ 415 mil).