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Grupo de ostomizados é criado para ajudar pessoas

Ao ver o pai nesta situação, Bruna Perin quis dividir experiências no WhatsApp

13/08/2025 06:00|Por Redação

Depois da tubaronense Bruna Paes Medeiros Perin sentir o chão se abrir ao ver o pai, Sérgio Calegari Medeiros, receber um diagnóstico de tumor no reto e, em julho deste ano, ser ostomizado – fazendo uso de bolsa de colostomia –, ela buscou apoio e forças em outras pessoas que passam pela mesma situação. 

“Mas descobri que em Tubarão não existia esse grupo de ostomizados, como há em outros lugares. Então, diante da tempestade e da dor, eu vi propósito e criei um grupo de WhatsApp para reunir essas pessoas. Tenho certeza que juntos o caminho se tornará mais leve”, afirma.

Bruna conta que, no dia 25 de fevereiro deste ano, seu pai, em uma colonoscopia de rotina, descobriu um tumor no reto. “Neste momento, as forças sumiram. Mas, sustentados pela fé em Deus, encaramos juntos todo o processo. Foram 25 sessões de radioterapia com quimioterapia oral, dias difíceis. O tumor diminuiu, mas não sumiu e então embarcamos no caminho da cirurgia”, lembra. 

Aos 63 anos, após 10 longos e difíceis dias de internação, Sérgio agora faz uso da bolsa de colostomia. “E agora? Onde estão os ostomizados da minha cidade? Quero conversar com eles. Quero saber como é a vida pós-ostomia. Queremos apoiar e sermos apoiados”, ressalta Bruna. 

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Como participar   

Através do Instagram @ostomiaemfamilia é possível ver toda a história de Sérgio e também acessar para entrar no grupo de WhatsApp.

Momentos de dor e de fé

“Quando fui diagnosticado com o tumor, mesmo rodeado pelas pessoas que mais amo no mundo, um buraco gigantesco se abriu. É como se você entrasse numa espécie de brete, onde a única saída é para frente. Levantar a cabeça, olhar adiante, seguir a Medicina, fortalecer-se na fé e orar muito. E assim venho fazendo, com muitas incertezas, medos, preocupações com o futuro próximo. Graças às minhas filhas, Bruna e Lara, a uma ostomizada encantadora que mora próximo e outras pessoas que possuem amor incondicional, venho tendo apoio para aprender a lidar com o novo”, desabafa Sérgio.

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