Foi apresentada a necessidade de remanejamento de alunos da pré-escola e do 1º ao 5º ano
O prefeito de Gravatal, Clei Rodrigues, se reuniu com representantes da Associação de Moradores do Indaial, pais e professores da Escola Estadual Fernando José Cardoso para tratar sobre a intenção de remanejamento de alunos comunicada pelo governo do Estado em assembleia com responsáveis técnicos da Coordenadoria Regional de Educação (CRE).
A CRE, sediada em Tubarão, realizou uma assembleia para tratar sobre o assunto na última quarta-feira no bairro. Convocada, a prefeitura de Gravatal esteve representada pelo secretário de Administração, Marcelo Daufenback Pompeo, e pelo secretário de Educação, Jader Salazar Cardoso.
Segundo o secretário Marcelo Pompeo, foram apresentados números de alunos e vagas, e, também, a necessidade de remanejamento de alunos da pré-escola e do 1º ao 5º ano. Para o próximo ano letivo, o governo do Estado pretende manter na Escola Fernando José Cardoso apenas os alunos do 6º ao 9º ano.
“Os alunos do pré, alocados na escola estadual, já são de responsabilidade da gestão municipal. O Estado até então concedia este espaço. Foi comunicado que para o próximo ano não haverá mais essa cessão. Então, vamos disponibilizar um novo local para estes alunos”, explica Marcelo.
Segundo o prefeito Clei Rodrigues, diferentemente da situação de municipalização da Escola Estadual Geraldina, que fica no Centro de Gravatal, o remanejamento dos alunos no Indaial interfere no deslocamento de alunos em zona rural.
Logística
“Nos perguntaram se tínhamos condições de absorver os alunos do fundamental e se tínhamos interesse em manter o convênio com o Estado para o transporte de alunos. Respondemos que sim. Não há como negar”, pontua o prefeito.
“Porém, um remanejamento dos alunos do 1º ao 5º ano iria trazer problemas para a comunidade, pela distância e na logística para os pais (muitos trabalham fora). Além disso, trata-se de uma zona rural, onde as condições das estradas variam bastante e necessitam de manutenção constante. Ouvimos os pais e professores, que contam com o nosso apoio para que os alunos permaneçam estudando na comunidade. Neste sentido, vamos levar ao Estado todas as considerações e buscar sensibilizálos diante desta situação”, completa Clei.
