O governo do Estado apresentou esta semana a proposta do Plano de Vacinação para Profissionais da Educação de Santa Catarina a entidades representantes dos municípios e dos sindicatos da categoria. A proposta considera critérios de prioridade para a vacinação dos profissionais com maior risco de contágio de covid-19.
O secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro, destaca a importância do trabalho conjunto para que o plano seja executado de maneira ágil e organizada.
“Tivemos uma experiência muito positiva com a construção do Plano de Contingência para a Educação (PlanCon), que virou referência para vários estados com regramentos em todas as redes. Queremos deixar todos os 295 municípios no mesmo patamar para conseguirmos iniciar a vacinação rapidamente assim que tivermos as doses disponíveis, começando com os públicos mais vulneráveis”.
O diretor da Dive, João Augusto Brancher Fuck, reforça a necessidade do planejamento de todos os entes envolvidos para quando a vacina chegar.
“Ainda não temos um prazo estabelecido, mas todo esse planejamento, escalonamento e coleta de informações facilita muito o processo de vacinação”.
Planejamento para aplicação
Apesar de ainda não haver data para o início da imunização dos profissionais da educação, o plano é necessário para definir um processo para o início da vacinação. A proposta considera a existência de áreas de atuação que estão mais expostas ao contágio pela covid-19, devido à dificuldade da utilização de máscaras e à prática do distanciamento social, como as turmas de educação infantil. O plano considera a maior vulnerabilidade dos profissionais que estão atuando nas modalidades de ensino presencial ou mista. Por isso, esses trabalhadores integram o primeiro grupo de vacinação. Para organizar a vacinação, o comitê desenvolveu um formulário para a coleta dos dados dos profissionais que atuam nas instituições das diversas etapas de ensino.