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Frio traz preocupação para a área da saúde

Nova onda de casos de covid-19 pode surgir entre os meses de junho e julho

20/04/2021 06:00

A queda gradativa nas temperaturas, com a aproximação dos meses mais frios do ano, traz preocupação para as autoridades de saúde da região. O que se teme é que uma nova onda de casos de covid-19 chegue entre os meses de junho e julho.


“Espero estar errado”, diz o diretor-presidente da Fundação Municipal de Saúde de Tubarão, Daisson Trevisol, ao citar sobre a previsão desse aumento de infectados.


A mesma possibilidade do aumento de casos nos próximos meses foi confirmada pelo Estado. Isso porque, com o frio, já acontece um aumento de casos de doenças respiratórias, sendo os meses de junho, julho e agosto considerados como críticos.


Conforme Daisson, a região se prepara para atuar diante desse aumento. “Uma das providências é vacinar o máximo possível de pessoas. Até julho devemos ter, no máximo, 25% de pessoas vacinadas com as duas doses”, complementa o diretor-presidente. Sobre as próximas etapas de imunização, Daisson diz que aguarda posição do governo.


Nos últimos dias, a região teve uma melhora no número de pessoas que foram infectadas e hospitalizadas. Porém, segundo Daisson, não é momento de relaxar. “A pandemia ainda não acabou. Vamos ter que continuar nos cuidando”, pede Daisson.


Na segunda-feira, a região chegou a 56.718 casos confirmados da doença desde março de 2020. Destes, 54.399 são considerados curados. Ainda no mesmo dia, foram registradas duas novas mortes ocorridas com moradores de Tubarão, sendo um homem, de 78 anos, e uma mulher, de 50.

 

Mais de 30% não se vacinaram

Há 65 dias, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Tubarão deu início à segunda fase da vacinação contra a covid-19, em Tubarão, ao grupo com idade acima de 60 anos. Foi iniciado com os mais de 90 anos e de forma regressiva até os de 65 anos, na última quarta-feira. Porém, do público-alvo (de 65 a mais de 90 anos) mais de 30% não compareceram, o que causa preocupação aos profissionais da saúde. “Estamos em uma busca ativa por essas pessoas. As agentes comunitárias de saúde, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde ligam e fazem visitas para localizar essas pessoas”, explica Daisson.

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