Alunos de Gravatal vivenciam o processo de colonização do Sul catarinense durante visita pedagógica a Orleans
Estudantes do 6º ao 9º ano da Escola de Educação Básica José Cardoso de Aguiar, localizada na comunidade de Várzea das Canoas, em Gravatal, participaram de uma visita pedagógica ao Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, em Orleans. A atividade foi conduzida pelo professor de História, Dyonatha Fernandes Carvalho, e teve como objetivo proporcionar aos alunos uma imersão cultural e educativa sobre a colonização do Sul de Santa Catarina.
Durante a visita, os alunos foram guiados por profissionais do museu, que apresentaram diversas construções históricas preservadas no local. Cada estrutura representa uma parte da história dos imigrantes que se estabeleceram na região, oferecendo aos estudantes a oportunidade de vivenciar de forma concreta os conteúdos abordados em sala de aula.
Entre os espaços visitados estavam o engenho de farinha, a marcenaria, a serraria movida a água, a cozinha com chão batido e a Casa do Colono, um dos pontos que mais chamou a atenção do grupo. “Os alunos se impressionaram com os objetos usados na confecção e reparo de roupas e calçados, o que gerou bastante curiosidade”, relatou o professor Dyonatha.
A visita permitiu que os estudantes observassem de perto como os colonos utilizavam os recursos disponíveis na natureza para realizar suas atividades cotidianas. O uso da força da água e de animais em processos como o beneficiamento de grãos e a produção de energia foi um dos temas discutidos durante a atividade.
Experiência
A experiência ainda incluiu um passeio de balsa, que contribuiu para tornar o dia ainda mais marcante. Ao longo do percurso, os alunos puderam ver ferramentas originais, artefatos indígenas, utensílios domésticos e móveis produzidos com madeira nativa, ampliando a compreensão sobre os modos de vida do passado.
“O museu oferece um verdadeiro mergulho no tempo. Os estudantes puderam visualizar como funcionavam os engenhos, as técnicas de construção das casas e até o vestuário típico da época, tudo isso em contato direto com o patrimônio material preservado”, destacou o professor.
Segundo ele, ações como essa reforçam a importância do aprendizado prático e da valorização do patrimônio histórico e cultural local. “Essas vivências ajudam a consolidar o conteúdo e despertam o interesse dos alunos por sua própria história. Já estamos planejando novas visitas, como à Casa de Anita, em Laguna, um dos locais mais simbólicos do nosso estado”, completou.