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Entenda o crescente caso do câncer de intestino

De acordo com o oncologista, Dr. Kélio Pinto, o câncer de intestino é hoje um dos tipos mais comuns no país

22/07/2025 06:00|Por Redação

A cantora e apresentadora Preta Gil faleceu neste domingo, em decorrência de complicações causadas por um câncer de intestino, doença com a qual lutava desde 2023.

O caso trouxe à tona um tema que preocupa médicos e especialistas: o número crescente de mulheres diagnosticadas com câncer colorretal e, principalmente, as que não sobrevivem à doença.

De acordo com o oncologista do Complexo Médico Provida, Dr. Kélio Pinto, o câncer de intestino é hoje um dos tipos mais comuns no país, mas também é considerado altamente tratável quando detectado nos estágios iniciais. “É um câncer que pode evoluir de forma silenciosa por anos. Quando os sinais começam a aparecer, como sangue nas fezes, mudança no hábito intestinal, dor abdominal, perda de peso ou cansaço extremo, muitas vezes já está em uma fase mais avançada, o que reduz as chances de cura”, explica o médico.

O câncer colorretal costuma surgir a partir de pólipos, pequenas lesões que crescem na parede interna do intestino grosso e que podem, com o tempo, se transformar em tumores malignos. 

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Além da evolução lenta e discreta, a doença é influenciada por fatores como histórico familiar, doenças inflamatórias intestinais, dieta pobre em fibras, consumo excessivo de carnes processadas, sedentarismo, obesidade, tabagismo e ingestão frequente de álcool.

Prevenção   

O câncer de intestino pode ser prevenido principalmente com a colonoscopia periódica, recomendada a partir dos 45 anos, ou antes para quem tem histórico familiar ou sintomas. 

Além do exame, manter uma alimentação rica em fibras, praticar exercícios, controlar o peso, evitar fumo e álcool ajudam a reduzir os riscos. 

Preta Gil, além da carreira artística, usou sua visibilidade para conscientizar sobre a doença, compartilhando sua experiência e quebrando tabus.

Sua história reforça a importância da informação e da prevenção, pois, segundo o Dr. Kélio, quando detectado cedo, o câncer de intestino tem mais de 90% de chance de cura.

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