04 DE JULHO DE 2024
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Edinho Bez se torna alvo de operação do Gaeco

Ex-deputado teve mandado de busca e apreensão na manhã de ontem

20/06/2024 06:00|Por Redação

O ex-deputado federal Edinho Bez (MDB) foi um dos alvos da Operação Fundraising, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e o Grupo Especial Anticorrupção (Geac), em apoio à investigação conduzida pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público de Santa Catarina.

 

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Na operação, foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, cinco de suspensão do exercício das funções públicas e 63 de busca e apreensão em 23 cidades de Santa Catarina, uma do Rio Grande do Sul e em Brasília, informou o Ministério Público Estadual (MPSC).

Edinho teria sido alvo de um mandado de busca e apreensão. Ao todo, são 22 prefeituras investigadas. O nome dos investigados não foi divulgado pelo MP.  

O Diário do Sul tentou falar com o ex-deputado, porém, até o fechamento desta edição, as ligações não foram atendidas. 

Da região  

Edson Bez de Oliveira tem 74 anos, é natural de Gravatal e tem domicílio em Tubarão. O mandado contra ele foi cumprido em Brasília. Ele atualmente exerce o cargo de diretor de Relações Institucionais da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi). 

Edinho foi eleito deputado estadual em 1990 e deputado federal em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010. Em 2014 ficou com a primeira suplência e exerceu parte do mandato.

Em 2012, concorreu a um cargo executivo pela primeira e única vez em sua carreira. Disputou a prefeitura de Tubarão e ficou em segundo lugar, perdendo a disputa para Olavio Falchetti (PT).

Investigação é de possível organização criminosa

A investigação é contra uma possível organização criminosa comandada por um grupo empresarial.

Segundo a ação, eles fraudavam licitações e desviavam verbas, em conjunto com o poder público. Além disso, sob o pretexto de prestar serviços de consultoria e de assessoramento para captação de recursos públicos, o grupo buscava firmar contratos com prefeituras sem que houvesse necessariamente a comprovação de qualquer atividade.

O objetivo dos contratos com indícios de fraude era para que servidores públicos, assim como agentes políticos e particulares, tivessem ganhos ilícitos por meio do recebimento de vantagens indevidas.

Esta foi a segunda fase da operação. Em setembro de 2023, a investigação teve início com o cumprimentos de mandados, sendo um deles, em residência particular em Gravatal. 

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