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Discussão entre alunas acaba em agressão e injúria

Escola estadual de Tubarão está tomando todas as providências necessárias

21/08/2025 06:00|Por Redação

Uma discussão entre duas adolescentes de 13 anos acabou em agressão e acusação de injúria racial esta semana na Escola Estadual Prof. Noé Abati, em Tubarão. Um vídeo chegou a ser compartilhado nas redes sociais. 

Segundo a mãe de uma das adolescentes - a que sofreu injúria racial -, a filha é diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e está no 7º ano com acompanhamento do segundo professor. 

Conforme a direção da escola, as duas meninas - que até então eram amigas - iniciaram uma discussão por causa de uma mochila. “Ao chegar na aula de educação física no dia seguinte, as duas estudantes começaram a se agredir mutuamente. Os professores interviram e as separaram, e no final uma delas chamou a aluna diagnosticada com TEA de ‘preta nojenta’. Imediatamente iniciamos um trabalho de conscientização contra racismo e também a respeito das agressões”, explica o diretor, Ivan Zamparetti.

As mães das duas meninas registraram um boletim de ocorrência. “Eu me alterei ao ver minha filha naquela situação. Ela chorava muito. Essa não é a primeira vez que ela sofre racismo, isso é muito doloroso”, lamenta a mãe da aluna com TEA.

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A direção da escola diz ainda que tomou as providências cabíveis abrindo o protocolo de escuta especializada e acionando o Núcleo de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola (Nepre). A Coordenadoria Regional de Educação (CRE) foi informada do caso e ações estão sendo realizadas para conscientizar os alunos contra a violência e racismo na escola. 

Resolução   

Segundo o diretor da escola, Ivan Zamparetti, a mãe da adolescente diagnosticada com TEA chegou a solicitar providências da escola, como a expulsão da outra aluna envolvida na briga e que reagiu com injúria racial, porém o ato não era possível. 

“Nossa intenção era realizar um trabalho em conjunto, inclusive com elas na mesma sala, já que até então elas eram amigas. Mas a mãe de uma delas não aceitou e ofertamos a troca de turno, que foi aceita. Mas, reafirmo, que estamos realizando trabalho efetivo para resolver esta situação da melhor forma possível para todos os envolvidos e casos de agressão e injúria racial não serão admitidos”, ressalta.

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