Grupo se encontra uma vez ao mês, na Casa de Cultura de Garopaba, buscando reflexão e crescimento pessoal
Com o objetivo de unir leitura e autoconhecimento, transformando os livros em ferramentas para reflexão e crescimento pessoal, a empreendedora e biblioterapeuta Taís Michelotto resolveu criar o Clube do Livro Mentes Falantes, em Garopaba.
O projeto, explica ela, é voltado para o desenvolvimento humano e para a literatura.
“Acredito que ler é um ato poderoso de transformação, mas, mais do que consumir histórias, é fundamental absorver e aplicar os aprendizados no dia a dia”, reflete Taís.
No clube, a escolha dos livros para a leitura entre os membros abrange três eixos: a literatura brasileira, o romance e o autoconhecimento. “A ideia é mesclar leituras envolventes com obras que incentivem reflexões mais profundas sobre a vida, padrões emocionais e comportamentos.”
O grupo se encontra uma vez ao mês, na Casa de Cultura de Garopaba. “Esse intervalo permite que todos consigam ler o livro do mês sem pressa e tenham tempo para absorver melhor as reflexões propostas, ressalta Taís.
Segundo ela, o Mentes Falantes é aberto a todos que desejam explorar a leitura como um caminho para o autoconhecimento e o crescimento pessoal. “Não é necessário ter experiência prévia com clubes do livro – basta ter interesse pela proposta e vontade de compartilhar ideias. Nos encontros sou mediadora, mas com espaço para participação livre. Cada reunião tem um direcionamento baseado em perguntas e reflexões sobre o livro do mês, além de conexões com experiências pessoais dos participantes. A biblioterapia também é uma ferramenta que utilizamos, ajudando a explorar emoções e desafios a partir da literatura”, explica.
Impacto cultural e inspiração
Além de estimular o hábito da leitura, o Mentes Falantes proporciona um espaço de trocas significativas. “Muitas vezes, os livros ajudam a enxergar desafios pessoais sob novas perspectivas, promovendo mudanças internas e fortalecendo a inteligência emocional. A conexão entre os participantes também é um grande diferencial, criando uma rede de apoio e inspiração”.
De acordo com Taís, um dos principais desafios é manter a regularidade e o engajamento dos participantes ao longo do tempo. “As pessoas têm rotinas corridas e, às vezes, acabam não conseguindo ler o livro ou participar do encontro. Por isso, buscamos criar um ambiente acolhedor e sem cobranças, onde cada um pode participar no seu ritmo”, acrescenta.