Quarta-feira, 26 de março de 2025
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Causa de morte de homem na região não foi dengue

Vítima de Braço do Norte morreu semana passada com suspeita da doença

25/03/2025 06:00|Por Redação

A causa da morte de um homem de 54 anos, de Braço do Norte, que estava sendo investigada pela Regional de Saúde de Tubarão desde a semana passada, deu negativa para dengue. Ele estava internado no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) com suspeita da doença e faleceu na última quarta-feira.

Segundo a bióloga da Regional de Saúde Sabrina Cardoso, os sintomas iniciaram dia 10, no dia 14 ele procurou atendimento médico e foi internado dois dias depois. O óbito foi no dia 19. Os primeiros resultados deram negativo para a doença, mas os exames foram enviados para contraprova, pois os sintomas eram fortes e compatíveis com a dengue. 

O resultado - que ficou pronto ontem - foi novamente negativo para dengue, e também para zika, chikungunya, leptospirose e febre amarela. “Continuamos apenas no aguardo para a o resultado da análise para hantavirose. Os demais foram descartados, e continuamos sem saber a causa da morte”, explica a bióloga. 

Crescimento   

Enquanto isso, o número de focos do mosquito Aedes aegypti na região segue crescendo de forma expressiva. Para se ter uma ideia, o crescimento neste ano já é de 54% em relação ao mesmo período do ano passado. Quanto aos casos de dengue, são dois confirmados.

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São Martinho reforça ações contra o mosquito

A prefeitura de São Martinho, por meio da Vigilância Epidemiológica, reforça as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Com o aumento dos casos e a confirmação de três mortes por dengue em Santa Catarina, a participação da população é fundamental para conter a proliferação do mosquito e proteger a saúde de todos.

Segundo as equipes da Vigilância, cada morador pode contribuir eliminando possíveis focos de água parada, onde o mosquito deposita seus ovos e se desenvolve. Algumas medidas essenciais incluem eliminar recipientes que possam acumular água, limpar calhas e lajes regularmente, manter piscinas sempre tratadas com cloro e devidamente cobertas quando não estiverem em uso.

Além disso, a Vigilância Epidemiológica orienta que os moradores permitam a entrada dos agentes de Saúde, para que possam identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito. 

Caso necessário, os agentes poderão solicitar o auxílio da equipe de Combate a Endemias.

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