Cármen Lúcia acompanhou o relator, Alexandre de Moraes, e votou a favor da pena de 17 anos de prisão
Mais um ministro do Supremo Tribunal Federal votou a favor da condenação de Fátima Mendonça Jacinto Souza, conhecida nacionalmente como Fátima de Tubarão, envolvida nos atentados de 8 de janeiro do ano passado.
Cármen Lúcia acompanhou o relator, Alexandre de Moraes, e votou a favor da pena de 17 anos de prisão. O ministro Cristiano Zanin apresentou divergência e indicou uma pena menor, de 15 anos.
O julgamento do processo contra Fátima de Tubarão iniciou na sexta (2) e deve prosseguir até amanhã, prazo final para submissão dos votos na plataforma virtual do STF.
Cármen Lúcia acompanhou o parecer do relator, Alexandre de Moraes. No documento, Moraes aponta que a Fátima de Tubarão “aderiu aos seus dolosos objetivos de auxiliar, provocar e insuflar o tumulto” registrado no dia 8 de janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Segundo o relatório, Fátima também “participou ativamente e concorreu com os demais agentes para a destruição dos móveis que ali se encontravam”.
A pena indicada é de reclusão pelo período de 17 anos. Além de Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes, o ministro Flávio Dino também acompanhou o relator.
Mesmo a favor da condenação, o ministro Cristiano Zanin apresentou divergência ao relatório de Moraes. Zanin defende que a pena deva ser menor, dividida.