Maurício da Silva | Mestre em Educação
Dia 15 de outubro é o dia do Professor. Profissional que forma todos os profissionais e contribui, com conhecimentos e atitudes, para melhorar a vida das pessoas e desenvolver o país.
Por isso, tenho ‘orgulho de ser professor’. Tenho orgulho, maior ainda, de ter integrado uma gestão municipal que muito valorizou o professor. Não com discursos demagógicos, mas com ações que resgataram o magistério do ponto de vista financeiro, pedagógico e da autoridade.
Pagamos aos professores o piso nacional de salários, a regência de classe (18% e 40%) e unificamos o vale-alimentação em 850 reais.
Implementamos, em 2023, os 33% de hora-atividade para todos os professores, reivindicados desde 2008. Fizemos o concurso, em 2022, reivindicado desde 2007.
Proporcionamos aos mestres orientações e acompanhamentos, por meio do projeto “Sucesso na Escola, na Vida e no Trabalho”. Criamos os planejamentos bimestrais coletivos, onde os professores estudavam e trocavam experiências sobre como elaborar atividades que contribuem para desenvolver habilidades e competências que os estudantes têm direito, conforme a BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
Proporcionamos palestras presenciais nacionais (Regina Shudo, Vania Boer, Robson Lima e outros) e internacionais (mestres e doutores de Portugal e da Finlândia). Na pandemia de covid-19, que fechou as escolas durante um ano, nenhum professor foi dispensado. Todos ministraram aulas remotas com assistência permanente da Fundação Municipal de Educação e planejamentos coletivos semanais virtuais e de videoconferências com especialistas daqui e de outras partes do mundo, por meio de parceria com a UniSul/Ânima.
Melhoramos significativamente as condições de trabalho dos professores. Reformamos 38 das 43 escolas. Transformamos duas escolas estaduais desativadas (Mauá e Angélica Cabral) nas creches modelo Thereza da Silva Rosendo e Dorivalda Campos. Zeramos as salas de aula sem climatização (faltavam 80) e as creches sem parques (faltavam 29) e sem ‘casinhas de bonecas’ (faltavam 28). Construímos salas e banheiros para professores nas escolas que não possuíam. Substituímos por novas toda a roupa de cama e confortos das crianças (mais de 10 mil itens). Entregamos 27 tablets para cada uma das 14 escolas do Ensino Fundamental e para cada uma das 29 escolas do ensino infantil, conforme o número de professores. Investimentos jamais vistos na história do magistério.
Resgatamos a autoridade do professor por meio da disciplina preventiva e da aplicação da lei, previstas no projeto “Sucesso na Escola, na Vida e no Trabalho”. Diretoras das escolas São Judas Tadeu e Branca de Neve foram agredidas virtualmente, mas os agressores tiveram que pagar polpudas indenizações. Jogadores de futebol profissional que estudavam na Escola Arino Bressan não queriam respeitar os professores e a direção, mas compreenderam que “respeito não se negocia” e cumpriram.
A Fundação Municipal de Educação prestigiou todas as atividades dos professores, inclusive nos sábados e domingos.
Parabéns, professores! Temos muito que agradecer.