Tubaronense Paulo Hahn começou a surfar há 10 anos e hoje é sua rotina diária
Há 10 anos, o engenheiro civil Paulo Roberto Hahn, o Paulão, viu sua vida melhorar espiritual, mental e fisicamente. O motivo? O surfe. Hoje, aos 67 anos e aposentado, o tubaronense, que passa a maior parte do tempo na praia de Itapirubá, afirma que a escolha foi uma das melhores decisões que tomou na vida.
Paulão conta que começou a surfar aos 57 anos, quando ainda trabalhava como engenheiro. E o despertar para o esporte veio após 17 anos sem qualquer atividade física. “Sempre estive envolvido com atividades esportivas desde jovem, com futebol, depois basquete e caça submarina. Mas aproximadamente dos 40 aos 57 anos vivia uma rotina sem qualquer esporte”, lembra.
“Foi quando, em um belo dia, estava no mar tomando banho e vi uma moça passando de prancha de surfe por mim. Perguntei se era bom, e ela, com um brilho nos olhos, me disse: É maravilhoso!”, conta.
Aquele brilho no olhar da moça surfista foi o gatilho para que Paulão saísse da praia correndo e fosse até uma loja de surf. “Naquele momento comprei minha primeira prancha, usada”, revela.
“O desafio foi enorme, mas senti como se algo me impulsionasse. E com o incentivo dos meus filhos, comecei a aprender. Foi uma experiência incrível. Renovou minha vida, espiritual, mental e física”, garante.
Parceria com filhos
Além dos benefícios para a saúde, o surfe trouxe para o engenheiro aposentado novos amigos e, o mais importante, houve uma união ainda mais forte com os filhos, Thiago e Daniel, ambos surfistas. “Surfar junto com eles é incrível, trocamos muitas ideias e agora, além de meus filhos, eles são meus grandes e melhores amigos e parceiros de surfe”, se emociona.
“Hoje, o surfe faz parte da minha vida cotidiana, tornou-se um estilo de vida e me mantém ativo, conectado com a natureza e com as pessoas. Veio para toda a vida. Minha família me apoia e me incentiva diariamente”, define, feliz da vida.
Sabedoria repassada
“Acredito que precisamos estar envolvidos de alguma forma com algo que temos prazer em fazer. Se for trabalho, tudo bem... Mas, se for qualquer esporte, melhor ainda. Assim, podemos nos manter ativos socialmente e cuidando do nosso corpo, mente e espírito”, ensina Paulo Roberto Hahn, o Paulão.