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Paixão pelo futebol que passa de mãe para filho

Maria conta como incentivou Jorginho da Praia da Vila aos campos do mundo

03/12/2025 06:00|Por Guilherme Corrêa / [email protected]

A paixão pelo futebol sempre fez parte da vida de Maria Tereza Freitas, e segundo ela, foi assim que começou também a história do agora ídolo rubro-negro, Jorginho Frello. Moradora de Imbituba e botafoguense de coração, a mãe do jogador lembra que o amor do filho pelo esporte nasceu cedo, ainda nos primeiros anos de vida. 

“O Jorginho, com dois anos, já me pedia: ‘bol, mãe, bol’. Ele já nasceu amando o futebol”, recorda.

Maria Tereza conta que sempre jogou futebol amador e, até hoje, entra em campo duas vezes por semana. Foi essa rotina esportiva que moldou também os primeiros treinos do filho. Na Praia da Vila, onde vive até hoje, fez questão de ensinar a ele os primeiros domínios de bola. 

“Eu jogava a bola para cima e dizia: ‘não deixa a bola escapar dos teus pés’. Fiz muito disso com ele”, relembra, com carinho.

Mãe de dois filhos, Jorginho, de 33 anos, e Fernanda, de 38, que é contadora, Maria Tereza fala dos dois como seus “tesouros”. Ela também admite que ver o caçula brilhando nos grandes estádios do mundo mexe com o coração. 

“É sempre emocionante vê-lo jogar, principalmente quando vai bater pênalti. Fico bem apreensiva. Ele já me deu muitas alegrias. É um filho abençoado.”

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Rumo à Itália   

A relação próxima, porém, foi interrompida quando o sonho do futebol levou Jorginho para longe. Aos 14 anos, ele deixou Imbituba rumo à Itália para tentar a carreira que não começou em clubes brasileiros. Dali em diante, construiu trajetória de destaque: vestiu Hellas Verona, Napoli, Chelsea e Arsenal. Em 2021, viveu um ano histórico e foi campeão da Champions League e da Eurocopa.

Torcida de mãe faz diferença

Em 2025, após toda uma carreira na Europa, retornou ao Brasil para vestir a camisa do Flamengo. No último sábado, entrou para a história ao conquistar a Copa Libertadores da América na vitória sobre o Palmeiras. Para Maria Tereza, vê-lo de volta ao país tem um significado especial. “Com a volta dele, estou muito feliz, mais perto. Vou visitá-lo mais vezes e ver meus netos também. Onde meu filho jogar, vestirei a camisa, sempre”, diz.

Ela acredita que o futuro de Jorginho ainda reserva novos caminhos dentro do esporte. “Espero que ele continue sendo essa pessoa maravilhosa, dentro e fora de campo. Acredito que ele vai ser treinador mais adiante. E que fique perto de mim”, ri, com a sinceridade de quem nunca deixou de torcer pelo filho.

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