De Imbituba para a história

O imbitubense Jorginho Frello colocou seu nome entre os grandes ao conquistar a Copa Libertadores da América com o Flamengo e alcançar algo inédito: nenhum outro jogador havia vencido, ao longo da carreira, a Eurocopa, Champions League e Libertadores.

Com o novo troféu, o meia também passa a integrar um grupo pequeno de atletas, apenas 18 no mundo, que conseguiram levantar as duas principais competições intercontinentais de clubes.

Desde que chegou ao Flamengo, Jorginho já deixava claro que sua passagem pelo clube não seria apenas mais uma etapa na carreira. Ele falava em legado, em construir algo duradouro, e não apenas conquistar títulos. A decisão deste sábado confirmou esse discurso. Em Lima, no Peru, o Flamengo superou o Palmeiras por 1 x 0 e celebrou a Libertadores de 2025.

A repercussão tomou conta da cidade natal do meia, onde moradores acompanharam a final com expectativa e orgulho. Para muita gente em Imbituba, Jorginho representa o exemplo de quem saiu do Litoral catarinense para ganhar o mundo com trabalho, paciência e consistência.

Ele mesmo costuma relembrar que a relação com a Libertadores começou ainda menino, de forma simples, diante da televisão, imaginando como seria viver uma noite como a deste sábado. A memória da infância, segundo contou, voltou com força quando levantou a taça.

Tentativas   

A trajetória até o topo não foi linear. Antes de brilhar na Europa, Jorginho passou por momentos de incerteza. Tentou espaço no Palmeiras, justamente seu rival na final, mas não foi aprovado na etapa inicial da peneira. Também não conseguiu avançar nos testes realizados no São Paulo e no Internacional.

A grande virada veio com a oportunidade de atuar na Itália, onde desenvolveu o estilo que o transformou em referência mundial na posição.