Desde o início do ano, mais de 40 alunos passaram a frequentar as atividades
As localidades de Ribeirão Pequeno e Parobé, em Pescaria Brava, decidiram unir forças para levar para as comunidades atividades extracurriculares para crianças e adolescentes.
A distância, a dificuldade de transporte e a falta de escolinhas de balé e jiu-jítsu nas proximidades fizeram com que famílias e direção da Escola de Ensino Básico Agrícola Índio Guimarães contratassem professores e treinadores pagos com recursos das próprias famílias.
Como resultado, desde o início do ano, mais de 40 alunos passaram a frequentar as atividades, que atendem diferentes faixas etárias e estão abertas para quem mora na região que compreende os bairros do Bananal à Madre, em Laguna.
“Precisamos tirar as crianças e adolescentes da ociosidade e colocá-las em atividades de movimento, contribuindo para seu bem-estar e desenvolvimento”, explica a diretora da escola, Eliane de Oliveira.
Com a ajuda de um grupo de mães, organizou a formação de uma comissão, que levou a ideia adiante.
Experiência
Mãe de uma das alunas, Sara Vargas Camilo diz que a filha Antonella, de seis anos, está entusiasmada com as aulas de balé ministradas pela bailarina Valéria Baldoíno. Sara é uma das integrantes da comissão encarregada de arrecadar recursos para manter as escolinhas funcionando.
No Dia da Família da Escola, ocorreu a primeira apresentação das meninas, que têm aulas de balé na Agrícola Índio Guimarães, e dos praticantes de jiu-jítsu, que treinam no Salão Vera Cruz, em Parobé. Para participar das atividades, oferecidas para idades de 5 a 14 anos, com duas aulas por semana, são cobrados R$ 50 de mensalidade. Há turmas a partir das 18h, com possibilidade de abertura de novas vagas, dependendo da procura. Mais informações pelo telefone (48) 9991-8594.