Nota foi lançada na véspera de ato organizado por professores
Na véspera de mais um ato público a ser realizado pelos professores em greve da rede pública estadual, o governo do Estado publicou no início da noite de ontem uma nota em que apresenta propostas à categoria.
“Preocupado em evitar prejuízos para a categoria como um todo, o governo propõe algumas soluções para acabar com a paralisação”, diz a nota. Segundo o governo do Estado, essas condições apresentadas só serão válidas com o fim da greve e o retorno imediato às atividades.
Entre as propostas, antecipação do aumento do vale-alimentação para R$ 25 por dia já em novembro; aplicação de 1/3 da hora-atividade a partir de 2025; lançamento de edital do maior concurso público da história da Educação em junho, com chamamento dos professores e profissionais aprovados a partir de 2025; estudos para avaliação de impactos, por grupo técnico das secretarias de Educação, Administração e Fazenda, para a descompactação da tabela salarial, que hoje não é possível atender.
“É importante ressaltar também que o governo de Santa Catarina já atendeu o pedido de revisão dos 14% ainda no ano passado, já aprovado na Alesc e implantado por lei complementar”, pontua.
Ato na Capital
Na manhã de ontem, a conselheira estadual do Sinte, Tânia Fogaça, disse que a expectativa pela mobilização que ocorrerá hoje na Capital é enorme. “Estamos trabalhando para que o ato seja um dos maiores e possamos conversar de vez com o governo do Estado”, afirmou antes do governo apresentar a proposta na noite de ontem.
No ato de hoje em Florianópolis, cerca de 250 professores da regional do Sinte em Tubarão confirmaram a ida à Capital. Três ônibus sairão da Cidade Azul. Este número abrange os municípios de Tubarão, Braço do Norte, Armazém, Gravatal e Capivari de Baixo.
Escola com maior adesão
Com 30 professores em greve, uma das maiores escolas de Tubarão, a Henrique Fontes, ficou praticamente vazia ontem. A unidade conta 1,1 mil alunos. De acordo com o comando de greve do Sinte em Tubarão, alguns estão paralisados desde que a greve da rede estadual de ensino começou, no último dia 23.
