Quando o amor por lecionar nasce da admiração e afeto pelos professores ainda na infância
Hoje é dia de homenagear aqueles que estão diariamente em sala de aula para transmitir conhecimento e ajudar a transformar, pelo menos um pouco, o futuro dos alunos: é o Dia do Professor.
E em meio às dificuldades enfrentadas em sala de aula pelos docentes, há também muitas histórias de vida. Com 20 anos, a jovem Ellisy Bressan Tomé hoje tem seus ex-professores como colegas de trabalho. Ela era aluna da EMEB Francelino Mendes, onde atua como docente. “Desde pequena, sempre gostei de brincar de escolinha com as crianças do meu bairro. Era um desejo que tinha de trabalhar nessa área. Estudei na Escola Municipal de Educação Básica Francelino Mendes por seis anos, do pré ao 5º ano, e hoje ser professora onde estudei é, com certeza, muito especial e gratificante para mim”, conta Ellisy.
Segundo a docente, no que se refere à educação e gestão escolar, pouca coisa mudou. “Isso sempre foi feito com excelência e carinho com os alunos e se mantém até os dias de hoje. Mas a estrutura da escola mudou muito com as reformas e pinturas”, aponta.
Para ela, trabalhar com os ex-professores – hoje colegas – é um aprendizado constante. “Aprendi e continuo aprendendo muito com os professores. A diretora continua a mesma do meu tempo.
Algumas professoras, como a do pré-escolar e do 3º ano, e a merendeira também são da minha época como aluna”, explica a docente.
Afeto
Quando ainda era aluna, Ellisy tinha uma relação boa com os professores. “Era uma relação de afeto, conhecimento, aprendizado, dedicação aos alunos. Todos foram inspiradores para mim, mostrando a importância do papel do professor na vida de uma criança”.
Origem
O Dia do Professor ganhou status de feriado escolar em 1963, por um decreto federal. No Brasil, a criação do Dia do Professor está associada com a lei de 15 de outubro de 1827, assinada por D. Pedro I e que presta homenagem a Santa Teresa D’Ávila, freira carmelita e santa católica do século 16, importante por suas obras sobre a vida contemplativa e espiritual. Pedagoga de excelência no caminho da oração e da espiritualidade, é padroeira dos professores por sua maestria em lidar com as pessoas para auxiliá-las no caminho rumo a Deus. No dia 27 de setembro de 1970, o Papa Paulo VI reconheceu-lhe o título de Doutora da Igreja.