Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme estiver sendo a ocasião!
Vocês eu não sei, mas eu e o escritor Ricardo Freire, que inspira essa crônica, nos irritamos com pessoas que utilizam o “gerundismo” em tudo o que falam. Dizem que a praga começou com as benditas atendentes de telemarketing, que decoraram manuais pessimamente traduzidos e agora ficam enchendo nossos ouvidos com as pérolas “vou estar passando a ligação”, “para estar fazendo seu cadastro”, ou “vou estar retornando”. Mas, não é só atendente de telemarketing que fala assim, a praga parece se disseminar também em alguns cursos superiores e outros não tão superiores assim.
Só para que você note a diferença, vou alterar o texto para o modo futuro do gerúndio:
Escrevo para que você possa estar recortando e possa estar deixando sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar usando esta praga da (in) comunicação moderna.
Você pode também estar passando por fax, estar mandando um e-mail ou estar escrevendo uma carta. O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vai estar recebendo a mensagem, estar lendo a mensagem e, principalmente, estar entendendo a mensagem. Assim, ela vai estar se dando conta de como deve estar soando em nossos ouvidos tudo o que ela costuma estar falando.
Sinta-se à vontade para estar fazendo quantas cópias você vai estar achando necessário, para estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por essa epidemia.
A ideia desse texto é estar fazendo com que esteja caindo a ficha nas pessoas que costumam estar falando desse jeito, sem estar percebendo.
Sinceramente, nossa paciência está estando a ponto de estar acabando. O próximo “eu vou estar te retornando” que eu vá estar ouvindo poderá estar provocando ações violentas de minha parte. Eu não vou estar mais me responsabilizando pelos meus atos.
Vou estar me despedindo por aqui. Até!
Notícia
Zé, João e Tonho eram amigos de infância e trabalhavam juntos numa construção. Um certo dia, o Zé caiu de um andaime e morreu. Os dois amigos muito tristes tinham que dar a notícia para a mulher do Zé. Tonho se ofereceu, dizendo ser bom nessas coisas. Foi até a casa do amigo falecido e voltou em 10 minutos com uma caixa de cerveja nas mãos. O amigo João estranhou e perguntou:
- Onde você arrumou essa caixa de cerveja, homem?
- Ganhei da viúva do Zé.
- Mas você vai avisar que o marido morreu e ela te dá uma caixa de cerveja?
- É que eu cheguei lá e perguntei se ela era a viúva do Zé. Ela disse que não. Daí eu disse: quer apostar uma caixa de cerveja?
Banco
Esta semana, em uma agência bancária aqui na Rodovalho, estavam várias pessoas andando, olhando para o chão, como quem procura alguma coisa. Perguntei ao único senhor que estava parado o que estava acontecendo. O velhote respondeu:
- Foi um rapaz que deixou cair uma nota de R$ 200,00 e está todo mundo procurando.
- E o senhor, por que não está procurando?
- É que se eu tirar meu pé daqui, o povo descobre onde está a nota.
Criança
Em nossa vida estamos sempre aprendendo. No entanto, três coisas a gente deve aprender com as crianças. São elas: estar sempre alegre, nunca ficar inativo e chorar com força por tudo aquilo que se quer.
Niver com vinho
O amigo João Batista Torres, sommelier dos bons, celebrando com a linda família mais um aniversário. Parabéns!
Jiu-Jítsu
Ela é tubaronense, tem só 12 anos, mas é dona de uma carreira vitoriosa nos tatames. A jovem atleta Valentina de Bitencourt Machado acaba de conquistar a medalha de prata no campeonato brasileiro de jiu-jítsu, na categoria Infantil 3, Faixa Amarela, Pesado. O evento organizado pela Confederação Brasileira de Jiu-jítsu (CBJJ) aconteceu na última semana, na cidade de Barueri/SP, e contou com a participação de milhares de atletas de 4 a 15 anos de idade, do Brasil e de outros países.
Dura
O polivalente comunicador Haroldo de Oliveira Silva, que tem saído na frente quando o assunto é a política tubaronense. Sempre bem informado, Dura tem feito os comentários mais assertivos acerca da sucessão municipal.
