17 DE MAIO DE 2024
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RAMIRES LINHARES

02/05/2024 06:00

Vocabulário

Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme a ocasião.

Meus caros leitores, todos nós já nos deparamos, nos últimos anos, com adultos e, especialmente, idosos, recorrendo a pessoas bem mais jovens quando o assunto é internet ou novas tecnologias, certo?

Desde ligar um aparelho eletrônico mais moderno até “navegar” na internet, com a qual os mais jovens convivem desde o útero, estes é que apresentam as soluções. Alguns adultos até sabem como fazer, ou poderiam aprender, mas, às vezes, para valorizar, incentivar ou enaltecer sobrinhos, filhos ou netos, ainda de tão poucas conquistas, os chamam para estas tarefas, fazendo orgulhosa e positiva propaganda dos feitos dos pequenos parentes.

- Tão novinho e já sabe mexer nestas coisas complicadas! – diz a avó.

Mas, não estranhem, o jogo pode mudar. A tal inteligência artificial, “mecanismo” que tem permeado as mais modernas ferramentas de criação e desenvolvimento de produtos e serviços na internet, está exigindo dos usuários um recurso que os mais novos pouco têm e os mais velhos têm de sobra: vocabulário.

Basicamente, as ferramentas que utilizam inteligência artificial, para cumprir uma tarefa, partem do que você diz (ou escreve) a ela. Assim, tão perfeito será o produto final, quanto foi a forma que você utilizou para descrevê-lo. O fato é que não é possível trabalhar bem com inteligência artificial com baixo vocabulário. Se você não usar a palavra correta para pedir, o projeto não sai, ou sai torto, feio, sem qualidade. Se você disser “teto”, por desconhecer a palavra “abóbada”, o desenho que você pediu vai sair diferente do que você pensou.

Nossos pequenos “sabe-tudo”, que mal falam, se comunicam por figurinhas, sons e memes, cada vez mais, estão pedindo socorro àqueles que eles ajudam a ligar a smart TV. Uma recente pesquisa feita nos EUA explica muita coisa: um jovem de hoje tem 40% menos de extensão vocabular do que um jovem do high school americano da década de 50.

Enfim, ou qualificamos nosso vocabulário, ou desqualificamos a inteligência artificial. Das duas uma...
 

Pedrão da Rita

A amiga RITA ELISABETE dando um “cheiro” no filhote PEDRO, que recém completou idade nova e enche a mamãe de orgulho.

Dieta

É aquela velha história: tudo o que nos apetece comer, ou é caro, ou engorda, ou visualiza e não responde...

Dica

Estamos vivendo tempos difíceis, onde ainda há, em muitos lugares, escassez de alimentos. Convém não desperdiçar. Lá em casa a gente não joga nada do que sobra fora. Alimentos não consumidos nos almoços e jantares são sempre colocados em um tupperware limpo e seco, cuidadosamente tapados e levados à geladeira. Ali ficam estragando por três semanas, em média. Daí a gente retira e joga no lixo. Às vezes com tupperware e tudo...

Corredor 

A Fundação InoversaSul, que agora tem sua estrutura funcionando no antigo prédio-sede da UniSul, está preparando um espaço no local para ser aberto à visitação pública. O local, que está sendo chamado de “corredor cultural”, vai abrigar obras e desenhos do artista Willy Zumblick, contando, inclusive, com materiais do artista nunca expostos. O presidente da InoversaSul, professor Valter Schmitz, está envidando esforços para tornar este acervo especial visitável logo, para que o público possa conhecer e apreciar.
 

Grande Cássio

Doutor CÁSSIO MEDEIROS DE OLIVEIRA, também conhecido como o pai coruja do BRUNO e da BÁRBARA, que esteve de aniversário esta semana, celebrando com alegria com os seus!

Feriado

A questão de Tubarão ter mais um feriado, no dia 27 de maio, data da emancipação em 1870, inclusive já decretado, ainda gera discussões. Pode até ter uma reviravolta. Longe de querer justificar ser contra ou a favor, o que me chama a atenção em tudo isso é justamente a discussão. Com episódios temporais e atemporais, a discussão em torno do tema é bastante salutar para a democracia, para a cidadania e especialmente para o fortalecimento das nossas instituições, tanto as que aceitam o feriado, quanto as que não o querem.  Toda opinião é filtrada pelo interesse (no mais puro sentido da palavra) de quem a emite, a isso chama-se ponto de vista. E só muda de opinião quem a tem. No fim das contas, se vamos acordar cedo ou acordar mais tarde no dia 27, o fato é que, como sociedade, acordaremos mais fortes e, certamente, mais justos.

Diário do Sul
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