Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme a ocasião.
Já faz um tempo, um experimento interessante foi realizado nos Estados Unidos.
Numa manhã como outra qualquer, um sujeito desce na estação do metrô, na cidade de Boston, vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira um violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali. Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo. Ele executava músicas consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, com valor estimado em 3 milhões de dólares. Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares na plateia custaram mais de 1.000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostrou homens e mulheres de andar ligeiro, celular em frente ao rosto, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
E é bem assim. Nós estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num determinado contexto. Naquele momento no metrô, Joshua Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
Também na nossa vida acontecem dessas situações, que são únicas e às quais não damos a menor atenção, porque não vem com a etiqueta de preço.
Será que o que tem valor para nós é só o que o mercado nos manda sentir, ser, viver ou vestir?
Será que nesse mundo cada vez mais consumista, conseguimos ainda dar valor a algo, independente da marca, preço ou grife?
Será que só o que é caro tem valor?
Conclave
Um comentário de filme por aqui, seria de melhor proveito se fosse feito pelo meu amigo, jornalista Max Alexandre, que é fera no assunto, Mas vou me arriscar dizer que o filme “Conclave”, dirigido por Edward Berger, que ganhou o Oscar de melhor roteiro adaptado e que é inspirado no livro do escritor inglês Robert Harris, é muito bom. A história, que mistura com habilidade fatos e licenças criativas sobre a eleição de um papa, tem um final surpreendente. Vale a pena assistir. Só senti falta da Ilze Scamparini, vestindo quatro casacos e dois cachecóis, em cima de um telhado de Roma...
Lugar
Outro dia fui num desses Méqui e pedi algo com camarão. Acredita que não atenderam o meu pedido? Daí fiquei pensando, será que eu pedi muito?
Na verdade, eu não pedi muito, só pedi no lugar errado.
Na vida também é assim. Às vezes tá difícil de conseguir o que se quer, justamente por estarmos buscando no lugar errado. E nem é de comida que eu estou falando...
Papo de músico
- Cara, como que tu consegues gostar do Trump e do Lula ao mesmo tempo?
- É que eu sou músico.
- E daí?
- Sou Trumpetista...
Celebrando
Feriadão foi de celebração do aniversário da minha amiga Márcia Maurício. Parabéns, querida!
Parabéns
O amigo Eduardo Tavares, celebrando mais um ano de vida, sempre em um lugar diferenciado, ao lado da amada Cris. Parabéns!
Casados
A bela Isadora Piazza Fernandes, querida filha dos amigos Glauco e Andréa, junto com o noivo Eduardo Monteiro, após o “sim” recíproco há alguns dias. Parabéns ao casal!
Acamps
Final de semana que passou foi de Acamps em Tubarão. A 28ª edição do AcampsTuba contou com mais de 40 campistas, que tiveram a oportunidade de se aproximar de Deus em meio à natureza, fazendo novas amizades e podendo olhar para dentro de si mesmo, em busca de uma espiritualidade mais forte. O AcampsTuba é um retiro em forma de acampamento, organizado por um grupo da Igreja Católica, que nestas 28 edições já proporcionaram momentos de evangelização, fé e amizade para mais de 1.000 campistas. O próximo será em novembro. Acompanhe nas redes sociais em @acampstuba.
Frase solta, que deveria estar presa:
“O heroico em um ser humano é não pertencer a um rebanho.”
