Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme a ocasião.
Uma história escrita por Platão, no livro “A República”, que teria sido citada por Sócrates, filósofo de quem era discípulo, tem sido debatida através dos tempos, especialmente para a reflexão sobre o que uma pessoa seria capaz de fazer se não tivesse medo das consequências.
A história em questão dá conta de que, em uma época remota, na Lídia, um pastor de nome Giges encontrou um anel de ouro no dedo de um esqueleto humano gigante, após um terremoto, dentro de uma fenda que se abrira no solo, no campo onde cuidava de suas ovelhas.
Giges, visto pela sociedade local como um bom e justo homem, humilde trabalhador e cumpridor das leis e dos costumes locais, descobriu algum tempo depois que o anel possuía o poder de tornar invisível quem o usasse. A partir de então, de acordo com a fábula, Giges começou a fazer mal uso de seu novo poder e, enquanto ficava invisível ao mudar a posição do anel em seu dedo, perpetrou diversos atos infames, chegando a seduzir a rainha, tramar o assassinato do rei e ocupar seu lugar no trono.
Esse mito platônico nos oferece diversas reflexões: de que é bem antiga a atração do homem pelo anonimato e por poder fazer o que quer sem que ninguém saiba; de que nem sempre quem é visto como justo pela sociedade realmente o é; de que a responsabilidade pelos nossos atos é o caminho mais reto para a justiça; de que as pessoas praticam a justiça por ser necessária e, não, por ser boa por si mesma.
Podemos crer que Giges só era um homem bom antes por causa da sua visibilidade. O filósofo brasileiro Clóvis de Barros Filho, ao falar sobre esta questão, afirma que Giges, quando se comportava bem, era pelo receio do olhar do outro, do julgamento alheio, de não ser advertido, agredido, penalizado por qualquer ato injusto. Quando ele quebrou esse vínculo de responsabilidade, ao se tornar invisível, passou a ter apenas ele mesmo como filtro de suas ações.
Chegamos assim a um outro debate filosófico que envolve a ética e a moral. Ao olhar da sociedade, em termos de ética, estava tudo bem com Giges. Só que em termos de moral, não, pois quando teve a oportunidade de se livrar do olhar externo, se tornou um canalha.
E não se engane meu leitor, minha leitora, ainda é possível encontrar Giges por aí, quiçá em nós mesmos.
COMUNICAÇÃO
- Pega aquele negócio ali, embaixo daquele troço de coisar, pra mim?
Jeitinho de falar todo nosso para facilitar a comunicação quando não vem na cabeça o nome de algo.
PARABÉNS
Festejando hoje seu aniversário, a jornalista e empresária Vanessa Mendes, recebendo o carinho do maridão, Arilton Collaço. Felicidades!
CUIDADO
Ser rico é ter por perto as pessoas certas. É ter por perto quem não tem pressa de ir embora, quem fica (sempre) mais um pouquinho. Quem quer saber sobre nós, quem pergunta como foi o dia e realmente se importa com a resposta. Quem presta atenção na gente, quem cuida, quem acolhe, quem ama. Ser rico é ter por perto quem nos faz bem.
VEREADORA
Parabéns à nossa vereadora Paula Anacleto, que hoje celebra mais um ano de vida.
COLOCAR
Se você coloca numa caixa qualquer uma joia, esta caixa vira um porta-joias. Se você coloca em uma caixa qualquer um lixo, esta caixa vira uma lixeira. Então, toma cuidado com as coisas e pessoas que você coloca na sua vida.
ANDERSON
Final de semana foi de celebração do aniversário do amigo Anderson Corrêa, ao lado da esposa, Jaqueline, e das filhas, Júlia e a Luísa, que logo, logo, estará por aqui...
CAMINHO
Às vezes uma coisa dá errado e nos coloca em um outro caminho, e às vezes este outro caminho nos leva a coisas maravilhosas que não aconteceriam se tivesse dado tudo certo.
DATA QUERIDA
Aniversariante do final de semana, a vereadora Rosilene da Silva, presidente da Câmara de Pescaria Brava, recebendo o carinho dos funcionários da casa.
