Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme a ocasião.
“Eu sou vários! Há multidões em mim.
Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles. Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo. Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo permanecerá com cada um de mim.
Mas prometo que, se nos sentarmos à mesa, nesse ritual sagrado eu lhe entregarei ao menos um dos tantos que sou, e correrei os riscos de estarmos juntos no mesmo plano. Desde logo, evite ilusões: também tenho um lado mau, ruim, que tento manter preso e que quando se solta me envergonha. Não sou santo, nem exemplo, infelizmente.
Entre vários, um dia me descubro, um dia serei eu mesmo, definitivamente. Como já foi dito: ouse conquistar a ti mesmo.”
Este texto costuma ser atribuído ao filósofo, poeta e compositor Friedrich Wilhelm Nietzsche, que nasceu na Alemanha em 1844, antes da unificação. Apesar da atribuição, não há provas concretas de que o texto realmente seja do filósofo e, segundo os estudiosos de Nietzsche, não tem seus traços.
No entanto, há que se concordar com a dinâmica de que há multidões em cada um de nós. Os que nos ensinam, por exemplo, deixam de si um pouco em nós. Os que lemos também plantam ideias em nós. Os que admiramos, os que amamos, os que respeitamos e até os que nem gostamos acabam por inserir pelo menos uma parte desta multidão que nos habita. Por isso não somos simples, nem deveríamos.
Pelo pouco dele que li, digo que Nietzsche definitivamente não era simples. Também não era dado a multidões, nem a muito movimento e até fez da solidão um elemento de crítica à moral vigente.
Em seu livro Aurora (1881) escreveu (isso foi ele mesmo): “Estando entre muitos, vivo como muitos e não penso como eu; após algum tempo, é como se me quisessem banir de mim mesmo e roubar-me a alma. Aborreço-me com todos e receio a todos. Então o deserto me é necessário, para ficar novamente bom.”
Mesmo que não explicitamente, sempre, Nietzsche, eu e você, acabamos experimentando um pouco da multidão que nos habita.

Carnaval
Já estamos no tempo da Quaresma, mas ainda vamos falar sobre carnaval aqui na coluna. É que a edição conjunta do feriadão acabou deixando acumular alguns assuntos, imagens e acontecimentos que a gente ainda gostaria de mostrar. Um deles é esta foto sensacional que foi postada pela querida amiga Rosita Willemann Porto, de um baile de carnaval em Laguna, nos anos 1970, onde estão: a própria Rosita, Marion Remor, Beth Luna, Rosalba Guglielmi, Cristina Luna, Mirian Pagani, Soraia Boabaid e Sandra Francisco, desfilando beleza.

Ódena
Na próxima sexta-feira, às vésperas do Dia Internacional da Mulher, nossa cidade ganha um empreendimento de saúde a elas dedicado. A clínica Ódena vai inaugurar na rua Porto Alegre, ao lado do Hospital Unimed, para prestar serviços exclusivos para a saúde da mulher. Os empreendedores são os profissionais Dra. Carla Favaro, Dra. Gabriela Thiele Loch, Dr. Mário Antônio Durli e Dr. Marcos de Sousa Medeiros, que terão ao seu lado o Dr. Vanio Favaro, com mais de 40 anos de experiência na área.
Ovo
Se um ovo se rompe por uma força exterior, a vida termina. Se um ovo se rompe por uma força interior, a vida começa.
Grandes coisas começam a partir do interior.
Verdade
É difícil encontrar a verdade, mas em alguns casos ela está presente. Quase sempre quem diz a verdade são: os bêbados, as crianças, as pessoas com raiva, as calças legging...
Monge Rá
- Oh, querido, amado e idolatrado monge! Diga-me: O que é maturidade?
- Maturidade é uma caixa de Bis durar 10 dias!
Feijoada do Tita
O nosso amigo João Batista Honório, que assumiu as panelas e deu show em mais uma “Feijoada do Tita”, no Bananal, em Laguna. Na foto com ele, a filha, Francine, e a neta, Helena. Em breve, mais registros do evento.
Celebrando
Meu amigo Rock’n Roll, o consultor Altir Mello, que celebrou junto à família o seu aniversário, no carnaval. Parabéns!